A defesa do pastor Marcos Pereira teve o pedido de liberdade provisória negado pela Justiça. O juiz da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti negou a solicitação por considerar que os motivos que levaram à decretação da prisão preventiva não sofreram alteração.
Os advogados do pastor alegavam no pedido de habeas corpus que o Ministério Público Estadual não teria legitimidade para dar início ao processo e que a investigação policial teria sido conduzida de forma irregular. Marcos Pereira é acusado de estuprar fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD).
Na decisão, o juiz ressaltou que o inquérito, “como procedimento administrativo que é, não tem forma rígida e, portanto, sua presidência e seu rumo ficam a critério da autoridade policial, sob o olhar do Ministério Público”.
De acordo com informações do jornal O Dia, as denúncias feitas pelo Ministério Público contra Marcos Pereira foram impetradas na 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti. A prisão preventiva foi decretada no dia 02 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e posteriormente, pela 1ª Vara Criminal, no dia 08 de maio.
Na denúncia feita pelo Ministério Público, Marcos Pereira é considerado réu de alta periculosidade, e usaria a autoridade religiosa para amedrontar e até mesmo aterrorizar suas vítimas.
Recentemente o pastor Marcos Pereira foi indiciado juntamente com seu filho, evangelista Felipe Madureira, por coação de testemunhas.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+