O pastor Ed René Kivitz voltou recentemente a expressar suas opiniões sobre a inerrância da Bíblia Sagrada, e a repercussão nas redes sociais fora do círculo de seus seguidores tem sido bastante negativa.
O pastor Renato Vargens, conservador teologicamente, usou sua conta no Instagram para afirmar que as declarações de Ed René acumuladas ao longo dos últimos anos formam uma “mensagem mentirosa, cheia de sofismas, absorta em malignidade”.
“Kivitz mais uma vez atacou a suficiência das Escrituras. Se não bastasse isso em uma palestra ele desconstruiu a Bíblia dizendo que seu texto é machista, sexista e xenofóbico. Para piorar a situação esse senhor reproduziu novamente a ladainha de que a Bíblia precisa ser reinterpretada”, pontuou Vargens, referindo-se ao evento “A Bíblia Fala Hoje”, transmitido no canal Conversas Pastorais do YouTube.
Vargens contrapôs Kivitz “afirmando que a Bíblia é o escudo que nos protege do erro, como também a inerrante Palavra de Deus”, e concluiu enfatizando que o pastor da Igreja Batista de Água Branca “peca contra Deus e sua Palavra”.
Usuários do X também repercutiram as declarações mais recentes de Kivitz apontando as inconsistências de seu discurso progressista: “Qualquer cristão que frequentou um mínimo de EBD consegue responder aos absurdos do Ed René Kivitz. Sem qualquer possibilidade de compreensão ou passar pano, o que ele prega não é cristianismo. Você pode chamar de qualquer outra coisa, mas não é cristianismo”, criticou a psicóloga Larissa Lima.
O reverendo Ageu Magalhães, pastor presbiteriano, concordou com a análise: “Você está certa. Inerrância, infalibilidade e suficiência das Escrituras é o básico do básico em Teologia”.
Yago Martins, pastor batista que já havia classificado a postura de Kivitz como herética, reiterou suas críticas às declarações do pastor da IBAB: “Neste último ‘Conversas Pastorais’, o Ed Renê Kivitz mostra com clareza absoluta o quanto rejeita a visão cristã da revelação e a inerrância das Escrituras. Apresenta-se, sem constrangimento, como o que sempre fingiu (mal) não ser. Não lhe sobrará apoiador que não seja liberal”.
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