A tese de Kleber Lucas sobre o hino 39 da Harpa Cristã, Alvo Mais que a Neve, ser uma doutrinação racista embutida na mensagem evangélica virou motivo de chacota nas redes sociais, com usuários tripudiando da lógica vitimista do cantor.
Leo Souza, um criador de conteúdo com quase 400 mil seguidores no Instagram, fez uma série de vídeos com piadas sobre a tese do cantor gospel: “A pessoa que cancela o hino mais lindo da Harpa para defender uma ideologia está só o oco por dentro”, escreveu.
“Kleber Lucas acha um erro gravíssimo colocar Abdenego na fornalha e não Abdebranco”, zombou o humorista.
Em seguida, Leo Souza adaptou a “lógica” de Kleber Lucas a outras canções da música cristã brasileira, questionadas por seus seguidores. “Posso cantar a música ‘Eu não procuro por coroas’ [Vai Valer a Pena], do Juliano Son?”, questionou um usuário do Instagram. “Claro que não, é uma música preconceituosa contra as mulheres mais velhas, as mulheres que ainda não conseguiram casar, que estão encalhadas na igreja, que estão acima dos 40 anos e não arrumaram marido”, tripudiou o humorista.
“Gostaria de saber se posso ouvir a música ‘Incendeia Senhor a Tua noiva’ [Ele vem]”, perguntou outro seguidor. “Claro que não, você tá ficando doido? Pode não. Você está incentivando a violência contra a mulher. Você não tem noção de quanto as mulheres sofrem por conta da violência. Essa música está proibida, não pode tocar mais, então evite ouvir essa música, ok?”, respondeu.
Para o seguidor que perguntou se poderia ir na Igreja Bola de Neve, o humorista levantou preocupações: “Olha, vamos pensar. Se você for numa igreja Bola de Neve e lá tiver muito fogo, o povo for pentecostal, ela vai derreter. Aí ela vira Lagoinha”.
“Eu posso cantar ‘o chão vai tremer, o céu vai se abrir’?”, especulou um usuário do Instagram. “Você está louco? Você está incentivando os terremotos. Você não tem noção de quantas pessoas morrem no mundo com terremoto, com desastres naturais. Você não pode cantar essa música, pelo amor de Deus!”.
Já sem se conter, Leo Souza explicou o problema com o trecho “por isso eu pulo na presença do rei” da canção Vitória no Deserto, gravada por Aline Barros: “É preconceito com quem não tem perna”.
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