Devido ao seu posicionamento firme contra o ativismo ideológico LGBT, a Igreja Batista da Lagoinha vem sofrendo uma série de ataques por parte da militância do movimento, sendo o mais recente uma acusação de que estaria promovendo a falaciosa “cura gay” em um retiro espiritual.
O retino, na verdade, trata-se de um projeto chamado Estância Paraíso, um local de oração liderado pela pastora Ezenete Rodrigues. Segundo reportagem veiculada dias atrás por canais como a revista Veja, a Lagoinha estaria usando o local para promover “uma suposta ‘reorientação’ da sexualidade”.
Em nota oficial, a Igreja Batista da Lagoinha desmentiu a reportagem e condenou a forma desonesta com que veículos de imprensa têm se levantado contra o posicionamento religioso da denominação.
“É simplesmente inadmissível testemunhar a conduta de certos veículos da mídia que, de forma leviana, vêm nos últimos dias distorcendo a genuína finalidade dos retiros espirituais da Igreja da Lagoinha”, diz a nota.
“De maneira irresponsável, esse jornalismo raso tenta associar essa grande obra de acolhimento e fé a uma absurda e inexistente prática da ‘cura gay’. Raso porque uma simples checagem dos fatos desmontaria a pretensa tese.”
Acolhimento incondicional
Ainda em nota, a Lagoinha explicou que o projeto visa acolher pessoas que desejam transformação de vida em qualquer aspecto, e que por haver custos com hospedagem e alimentação, naturalmente existe um valor a ser pago pelos que desejam participar.
“Os retiros são espaços de acolhimento para todas as pessoas que buscam, pela Fé, tornarem-se melhores. Há, sim, um custo para cobrir despesas com hospedagem, refeições diárias e transporte”, diz o texto.
Pessoas homossexuais, transgêneros e outros podem, sim, participar do projeto, o que não significa a promoção de “cura gay”, mas tão somente o acolhimento humano de quem possa estar querendo alguma mudança de vida, segundo a Lagoinha.
“Sim, nossos espaços também aceitam membros da comunidade LGBTQIA+ que se sintam, espontaneamente, desconfortáveis com a vida que levam. É um direito deles, afinal, buscar uma expressão religiosa”, diz a igreja.
“Tentar resumir os retiros a uma pretensa e absurda cura gay é desrespeitar as milhares de pessoas que, só no último ano, procuraram auxílio espiritual, cuja essência reside na profunda reflexão e no aprimoramento dos ensinamentos cristãos.
No que couber, ações de reparação judicial serão desencadeadas para restabelecer a verdade dos fatos e reparar danos. Isso se faz necessário para repudiar uma postura que não apenas calúnia a Igreja da Lagoinha, mas agride a liberdade de crença e a integridade dos fiéis”, conclui a nota.