O pastor José Wellington Bezerra da Costa Júnior, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), comentou sobre os rumores de que a sua denominação estaria fazendo campanha antecipada para o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
Conforme o GospelMais noticiou dias atrás, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrou na Justiça contra o pastor José Wellington e outras lideranças religiosas, após o presidente Bolsonaro participar de um culto da CGADB em Cuiabá (MT), com aproximadamente 15 mil pessoas.
Durante uma ministração divulgada nas redes sociais, o pastor José Wellington explicou que a sua igreja possui, de fato, um posicionamento moral, motivo pelo qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não entraria, supostamente, no templo da denominação.
“Não cabe irmão, o inferno não tem como entrar no lugar santo”, declarou o pastor. “A nossa igreja tem o seu perfil. A nossa igreja tem o seu posicionamento. Não adianta ficar em cima do muro não, ou é ou não é.”
“Ou somos pelos preceitos morais, ou somos contra o aborto, ou somos contra a ideologia de gênero. A igreja quer vê a nossa posição! A igreja não quer vê Pastor em cima do muro!”, destacou o pastor.
Na sequência o seu pai, pastor José Wellington Costa, presidente da CPAD e da ADBelém/SP, também tomou a palavra, orientando os pastores da Assembleia de Deus a não dar espaço aos candidatos que defendem pautas contrárias aos princípios cristãos.
“Não se pode receber em nossos púlpitos, pessoas que tem um caráter duvidoso. Essa é a minha interpretação. Em cima do muro, nunca”, disse ele, chegando a se referir ao PT como “Partido das Trevas”.
A fala dos líderes assembleianos também soam como uma reação ao processo movido pelo PT contra eles, o que reforça o posicionamento da igreja Assembleia de Deus no campo político, neste caso em favor do atual presidente da República. Assista abaixo o trecho da pregação.
PT processa pastores da Assembleia de Deus; ‘Vem perseguição contra a Igreja’, alerta Malafaia