A cantora Katy Perry é uma das “estrelas” pop em maior evidência nos últimos anos, mas ao contrário de outros artistas que começaram na igreja, sua relação com a fé cristã está sempre em evidência na mídia.
Os pais da cantora, pastores Keith e Mary Hudson, estão sempre fazendo declarações contra a opção artística/profissional feita pela filha.
Há tempos atrás, Keith afirmou que via sua Katy como “filha do diabo”, e que lamentava que ela tivesse se tornado objeto de adoração de seus fãs. Num sermão, explicou que se sentia constrangido com os questionamentos feitos por seus colegas de ministério: “Eles perguntam como posso pregar, se eu criei uma garota que cantou sobre beijar outra garota. Eu estava em um show de Katy, onde havia 20 mil fãs. Estava observando esta geração e vendo o porque eles estavam indo para lá. Quase parecia igreja. Fiquei ali e chorei e continuou a chorar e chorar. Eles estão amando e adorando a coisa errada”, disse.
A mãe de Katy recentemente escreveu um artigo e afirmou que tem orado para que sua filha volte-se para Deus, mas que por enquanto, tem se sentido como alguém que ainda não viu resultados.
“Antes que o Senhor me levasse ao Salmo 113:9 e me falasse e sobre a mulher estéril, sendo uma alegre mãe de filhos espirituais, eu passava horas em oração por minha família e ainda não tinha visto os resultados desejados. Muitos de vocês têm feito a mesma coisa. Você já orou e orou por seus filhos, mas nada parece mudar. Quando o Senhor me levou para esse versículo, Ele me mostrou o que estava faltando. Eu precisava ficar feliz antes que houvesse alguma coisa para ser feliz. Minha atitude tinha que mudar. Eu tive que largar o sombrio, a postura de dúvidas para deixar que Ele habitasse em mim”, publicou Mary Hudson, de acordo com informações do Huffington Post.
A cantora, no entanto, ignora as críticas dos pais, diz que o relacionamento com eles é saudável e afirma que “poderia ser melhor” se houvessem oportunidades de diálogo sobre os pontos dissonantes.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+