Ter um filho é o sonho para a maioria das mulheres, algo que também não é diferente para muitos homens. No entanto, a expectativa de dar à luz uma criança algumas vezes pode enfrentar desafios, tais como a proposta para abortar o bebê por causa de uma deficiência.
Foi isso o que enfrentou a jovem mãe Natalie Halson, residente em Manchester, na Inglaterra. Grávida, ela ficou sabendo na 22ª semana de gestação que o seu bebê, uma menina, possuía uma grave deficiência física. Como resultado, os médicos disseram que ela poderia abortar.
Natalie, por outro lado, recusou a proposta. “Os médicos me avisaram que meu bebê poderia não ter qualidade de vida, mas eu sabia no meu interior que estava fazendo a coisa certa”, disse ela, segundo informações do Life News.
A bebê de Natalie foi diagnosticada com espinha bífida, um problema ocasionado pelo não fechamento da coluna vertebral. Como resultado, a criança pode desenvolver sérios problemas neurológicos e de má formação.
Mesmo com o péssimo prognóstico, Natalie não se deixou convencer pela proposta de abortar. Os médicos lhe pressionaram, mas a mãe estava confiante de que Deus havia um propósito para a vida da sua filha.
“Essa não foi a única vez que me ofereceram um aborto. Foi recomendado para mim mais nove vezes durante o restante da minha gravidez, mas eu recusei”, disse ela. Em 2018 Natalie deu à luz a sua filha, que imediatamente foi transferida para uma UTI neonatal para a realização de uma cirurgia.
Os médicos fizeram o máximo para tentar minimizar a má formação cervical. No decorrer do tempo, a criança passou por mais três cirurgias e atualmente, contrariando todas as perspectivas negativas, ela já está aprendendo a dar os primeiros passos.
“No início, eu estava preocupada que ela perdesse grandes marcos, mas ela quebrou todas as expectativas”, disse a mãe.