O pastor Claudio Duarte falou sobre seu posicionamento político para as eleições deste ano, afirmou que desconfia dos dados das pesquisas realizadas pelas empresas e disse que sua decisão em externar seu voto foi motivada por outros pastores que defenderam a esquerda.
Claudio Duarte escreveu na legenda do vídeo que o eixo de seus critérios para a decisão de seu voto são a pátria, a família, a Igreja e o pedido para que Deus abençoe a nação. Ao longo de seu pronunciamento, enfatizou que a escolha do momento para falar do assunto foi feita como forma de não infringir nenhuma legislação eleitoral.
“Eu resolvi oferecer o meu posicionamento. Achei que eu deveria me posicionar. […] Tenho na minha mão uma Bíblia, que eu tento conduzir ao meu coração, para que eu possa estabelecer uma regra de fé e prática, e eu quero deixar bem claro meu posicionamento político, até porque daqui a alguns dias eu não vou poder mais fazer isso por questões de leis”, introduziu.
Claudio Duarte pontuou que ao longo dos anos sua percepção política mudou radicalmente, e ele deixou de votar e defender candidatos de esquerda, tornando opositor dessa ideologia política:
“Eu sou bolsonarista. Eu quero um Brasil melhor para todos. Eu já fui eleitor da esquerda e eu já fui intercessor da esquerda e já fui cabo eleitoral da esquerda, mas hoje não sou mais. ‘Pastor, se o senhor já foi, quem pode te garantir que ser bolsonarista e acreditar nesse governo, o senhor não pode estar errado?’. É verdade. A única diferença é que eu tenho certeza de que eu não quero a esquerda”
“Eu ainda tenho alguns questionamentos a respeito da direita, ok? Então, eu tenho certeza de que eu não quero um e ainda tenho algumas pequenas dúvidas sobre o outro. E entre a certeza do que eu não quero e a dúvida do que eu quero, eu vou ficar com a segunda”, acrescentou o pastor e palestrante.
Pesquisas
Oferecendo um testemunho pessoal de suas andanças pelo país, em visitas a igrejas e congressos, Claudio Duarte afirmou que os relatos das pessoas contradizem as pesquisas eleitorais e os recortes que indicam divisão de intenção de voto entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT):
“Eu vejo pesquisas por aí, e por onde eu passo, a cada 10 pessoas que eu questiono, 8 a 9 pessoas são pró-governo. Então eu confesso a vocês que eu não consigo entender essas pesquisas. Como as pessoas gostam de chamar a mentira de fake, eu acho que são pesquisas compradas”, afirmou.
Para os que discordam dele, o pastor foi bastante objetivo: “Nós vamos vencer nas urnas. Acho que nós vamos vencer a eleição, acho que vem aí um tempo legal para o Brasil. É isso que eu penso. ‘Ah, pastor, eu gostava muito do senhor, o seguia, e agora eu não vou seguir mais’. Pois bem, fique à vontade, ok? É um grande prazer caminhar com você, mas sem você na minha rede social, a minha vida vai continuar seguindo”.
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