A pré-candidatura de Magno Malta à presidência da República foi comunicada oficialmente pelo senador aos colegas de partido nesta quarta-feira, 19 de fevereiro.
Numa carta entregue ao presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), Malta pediu apoio do partido para sair candidato ao Palácio do Planalto. A reunião, realizada no gabinete da liderança do PR no Senado, contou com a presença de colegas de partido, amigos e correligionários, além da esposa da Malta, a cantora e deputada federal Lauriete.
O senador evangélico afirmou estar “à disposição do partido para disputar a presidência por vários motivos”, e afirmou que “o primeiro é para não ficar omisso, e depois não quero ficar arrependido por não ter pelo menos tentado de forma democrática e legal”.
Em seu discurso, Magno Malta destacou sua carreira política, que acompanhou os três últimos presidentes e conhece as transformações sociais pelas quais o país passou nos últimos 20 anos: “[Estive ao lado] do senhor Fernando Henrique Cardoso, quando assisti o nascimento do Planto Renal, trazendo importantes transformações para nossa economia, que hoje está dando sinais de estagnação, ao lado do senhor Luiz Inácio Lula da Silva aplaudi de pé o Luz para Todos, Caminho do Campo e Bolsa Família, uma ação concreta em favor da maioria carente, e com a senhora Dilma Rouseff, também testemunhei a luta pela continuidade da política social e o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento que beneficiou todos estados, principalmente os mais necessitados”, listou o senador, fazendo leve crítica ao atual estágio da economia brasileira, que vem sofrendo com o baixo crescimento, e os altos índices de juros e inflação.
Por ser parte da base governista, não está definido que o PR aceitará lançar candidatura própria e enfrentar Dilma Rousseff (PT). Mesmo assim, Malta subiu o tom em seu discurso e afirmou que existem problemas a serem resolvidos: “Sou conhecedor do pivô mais dramático deste problema que aflige o povo brasileiro e emperra o desenvolvimento da nossa pátria amada, mas sofrida pela desigualdade e pela dor da maioria que vive assustada e sem perspectiva de dias melhores”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+