O pastor Silas Malafaia usou seu espaço na TV para repercutir ainda mais duas polêmicas recentes envolvendo os ativistas gays e destacou que se mantém ativo para denunciar as agressões contra a fé cristã.
No último sábado, 13 de junho, Malafaia respondeu aos evangélicos e jornalistas que o acusaram de homofobia por sugerir um boicote à empresa O Boticário por causa do comercial onde casais homossexuais trocavam presentes.
Nas redes sociais, muitos questionaram se Malafaia boicotaria todas as empresas que, de alguma forma, apoiam a homossexualidade. E o pastor respondeu que não se trata de perseguir empresas, mas sim, recusar a difusão da ideologia gay na sociedade através da grande mídia.
“Querido, eu não sou palmatória do mundo para perguntar no bar da esquina se o cara apoia o movimento gay ou não. Vamos deixar de ser bobinhos, vamos crescer. Agora, qualquer empresa no Brasil que quiser usar a grande mídia para promover a causa gay, eu vou me posicionar”, afirmou, acrescentando que não se importa se vai ser criticado por isso: “Minhas convicções, meus princípios… Não é vitória ou derrota, é a causa”.
Reforçando seu argumento, Malafaia destacou que os próprios ativistas gays são conhecidos por seus boicotes a empresas que, de alguma forma, não se posicione a favor do movimento: “O grupo social que mais promove boicote no mundo contra empresas e produtos é o ativismo gay. E eu nunca vi chamarem eles de reacionários, de idiotas, de retrógrados. São os caras que mais promovem campanhas contra produtos e empresas que vão contra eles”, disse, citando o caso dos estilistas Dolce & Gabanna, que mesmo sendo homossexuais, se disseram contra a adoção de crianças por casais gays, e foram alvo de uma campanha de boicote liderada pelo cantor Elton John.
Parada Gay
Malafaia voltou a afirmar que a manifestação da transexual durante o evento promovido por ativistas gays em São Paulo há pouco mais de duas semanas foi criminosa, e acusou a imprensa de omitir fatos para favorecer o movimento.
“Como eu não tenho rabo preso, vou dizer aqui: a imprensa brasileira é omissa, sectarista e protege o ativismo gay. Que vergonha. Não saiu em nenhum jornal em primeira página, não saiu em nenhuma revista, ou jornal online, não saiu nada sobre essa safadeza na Parada Gay para detonar com um símbolo que não é nem dos evangélicos. Nós não temos nenhuma imagem como símbolo. É símbolo da Igreja Católica, que é maioria de cristãos no Brasil. Eles não respeitam nada, nem ninguém. E a imprensa se cala”, disparou.
O pastor, que sugeriu que a falta de cobertura da imprensa seria uma “proteção” proposital por existirem muitos gays na direção de jornais e revistas, ainda questionou a falta de posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entidade de classe que sempre toma posição quando há um caso de clamor social, mas que não considerou a manifestação como crime de ultraje a símbolo religioso, conforme previsto no artigo 208 do Código Penal: “Cadê a OAB, cambada de covardes e omissos. Qualquer coisinha contra gay, a OAB se manifesta. Isso é uma vergonha. E eu vou ficar calado?”, questionou.
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