O pastor Silas Malafaia voltou a gravar um vídeo para criticar “grande parte da imprensa” que, segundo ele, estaria protegendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT). O líder evangélico usou em sua argumentação o contexto da repercussão de um assassinato em Foz no Iguaçu, no Paraná.
“Grande parte da imprensa tem lado, protege Lula e o PT e desce o sarrafo em Bolsonaro”, afirmou o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, apontando em seguida gastos passados com o setor, mediante o uso de verbas publicitárias.
“Do governo FHC [Fernando Henrique Cardoso] até a chegada de Bolsonaro eles mamaram 20 bilhões de verba pública. Só o governo Dilma deu para a Globo 7 bi. Bolsonaro cortou a mamata de quase 1 bilhão por ano! Eles odeiam, querem derrubar Bolsonaro a todo custo.”
Citando o assassinato do guarda civil e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu, Malafaia argumentou que os fatos negativos praticados por apoiadores do governo sempre são associados ao nome do presidente da República.
São expressões como “bolsonarista”, usadas com frequência pela imprensa para se referir aos apoiadores de Bolsonaro. O pastor, por outro lado, citou exemplos para demonstrar que atitudes negativas praticadas por petistas e/ou esquerdistas, em geral, não recebem rótulos políticos.
Apoio evangélico
O vídeo do pastor Silas Malafaia é mais uma peça de mídia que serve para confirmar a liderança na preferência eleitoral do público evangélico, por parte do atual presidente da República, conforme as últimas pesquisas de intenção de voto têm apontado.
Em um levantamento divulgado pela XP/Ipespe em junho, por exemplo, Bolsonaro aparece com 49% das intenções de voto entre os evangélicos, enquanto Lula alcança 34%.
O cenário foi semelhante na pesquisa mais recente, realizada pelo Genial/Quaest, com divulgação no dia 6 de julho. No levantamento, Bolsonaro aparece com 45% das intenções de voto, contra 31% do líder petista, segundo o Estado de Minas. Assista: