O viés espiritual da atual situação política do Brasil foi destacado pelo pastor Silas Malafaia em uma sequência de tuítes publicados no último domingo, 10 de abril. Ferrenho opositor da administração petista no governo federal, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) declarou crer que Deus vai interferir na situação.
“O BRASIL É DO SENHOR JESUS! Nenhum espírito de mentira e engano, prevalecerá. Toda essa corrupção, em nome de Jesus, vai ser desmascarada. Como podemos aceitar que o governo mais corrupto da história do Brasil, continue no poder? INACEITÁVEL! JAMAIS! UMA VERGONHA! FORA CORRUPTOS!”, declarou o pastor.
“O Brasil virou motivo de piadas no exterior. Estão fazendo deboche da nossa nação. Como pode ter gente ainda apoiando esse governo corrupto[?]”, questionou Malafaia. “Dilma, Lula e toda a quadrilha que os acompanha, tem que estar é na cadeia, são responsáveis pela maior roubalheira da história do Brasil”, acrescentou.
Lembrando descobertas feitas pela força-tarefa da Operação Lava-Jato, Malafaia pediu que os envolvidos sejam presos, mesmo que sejam políticos de alto escalão: “Toda a quadrilha do PT, incluindo os chefes, foram citados várias vezes, com inúmeras provas, nas delações da lava jato. CADEIA NELES!”.
Não tenho medo deles, nem de suas ameaças. Não vão me calar.MAIOR É O Q ESTÁ COMIGO, DO Q O Q ESTÁ COM ELES, O NOME DELE É JEOVÁ.JÁ PERDERAM
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 10 de abril de 2016
Por fim, o pastor lembrou que sua postura firme contra o PT tem sido retaliada pelo partido, com o uso da máquina pública, através da Receita Federal: “Essa cambada já revirou a minha vida para tentar me desmoralizar, NÃO VÃO CONSEGUIR NADA! Em nome de Jesus serão derrotados vergonhosamente. Não tenho medo deles, nem de suas ameaças. Não vão me calar. MAIOR É O QUE ESTÁ COMIGO, DO QUE O QUE ESTÁ COM ELES, O NOME DELE É JEOVÁ. JÁ PERDERAM”, afirmou.
Essa é uma semana decisiva para que o processo de impeachment seja aberto contra Dilma. Nesta segunda-feira, 11 de abril, a Comissão Especial que avalia a denúncia contra a presidente vota o relatório feito a partir da audição da acusação e defesa. Se aprovado, o pedido de impeachment será votado em plenário, e são necessários 342 votos contra Dilma para que o processo seja aberto e encaminhado ao Senado.