A sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados realizada ontem, 04 de dezembro, foi tumultuada por manifestantes feministas pró-aborto.
A reunião tinha como objetivo debater a prática do aborto, e contava com a presença do coordenador da Comissão em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté (SP), Hermes Rodrigues Nery e do deputado João Campos (PSDB-GO), autor do requerimento que pede a abertura de uma CPI do Aborto.
Segundo informações da Agência Câmara, a Polícia Legislativa precisou retirar três manifestantes da sessão para permitir que os deputados da CDHM pudessem voltar a discutir os temas em pauta.
Uma das manifestantes pintou o corpo de vermelho para, segundo ela, representar o sangue das mulheres estupradas. Essas mulheres recebem, nos postos de saúde, o medicamento conhecido como pílula do dia seguinte para evitar a gravidez indesejada.
A medida, que já era praticada por determinação de uma portaria do Ministério da Saúde, foi oficialmente implantada depois da aprovação da lei 12.845/13, que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual.
Essa lei estava sendo criticada pelos parlamentares da bancada evangélica que integram a CDHM, e as manifestantes pró-aborto passaram a gritar palavras de ordem, o que levou a Polícia Legislativa a intervir.
O presidente da CDHM, pastor Marco Feliciano (PSC-SP) comentou que a maioria do plenário da comissão era contrária ao aborto, e que isso representava o pensamento da maioria da sociedade sobre o tema.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+