Empresas que estão apostando na agenda progressista, especialmente a do movimento LGBT+, podem não estar colhendo os resultados almejados. É o caso, por exemplo, da varejista Target, uma marca de roupas que chegou à endossar uma campanha acusada de fazer apologia à violência contra pessoas não-trans.
De acordo com a CBN News, a Target perdeu nada menos do que incríveis 9 bilhões de dólares (mais de 44 bilhões de reais, na cotação atual do dólar), após incluir em suas lojas uma coleção que faz alusão ao mês de orgulho LGBT+.
Entre as peças oferecidas, estavam roupas e objetos com frases como “gender fluid” [gênero fluido], “queer o ano todo” e livros para crianças de 2 a 8 anos, segundo a Folha de S. Paulo, intitulados “Bye Bye, Binary”, “Pride 1,2,3” e “I’m not a girl” [Eu não sou uma menina].
Ataque ao cristianismo
De acordo com o analista financeiro Leandro Ruschel, a marca roupas Target também adicionou em sua coleção peças com referências religiosas contra a fé cristã. Uma blusa, por exemplo, trazia como inscrição a frase “Satã respeita pronomes”.
“Outras camisetas glorificam a violência contra pessoas não trans, como uma que oferece a seguinte mensagem: ‘lamento que você seja cis, espero que você melhore’, com a figura de uma caveira com um curativo no crânio. Há outra mais sugestiva, que traz uma guilhotina e a frase ‘descanso de cabeça para homofóbicos'”, denuncia Ruschel.
Por causa não apenas do evidente ativismo ideológico, mas principalmente pela incitação de intolerância contra parte da população, a marca de roupas passou a ser alvo de boicote, o que terminou lhe fazendo recuar e retirar os produtos em alusão ao orgulho LGBT+ das suas prateleiras.
“Desde o lançamento da coleção deste ano, enfrentamos ameaças que afetam o senso de segurança e bem-estar dos membros de nossa equipe durante o trabalho”, alegou a empresa em um comunicado.
https://twitter.com/leandroruschel/status/1662800006447865856