A rede varejista Target, uma das maiores dos Estados Unidos, está colhendo os frutos de ter optado por abraçar a militância LGBT durante o chamado “mês do Orgulho”: pela primeira vez em seis anos, um relatório trimestral da empresa registrou queda nas vendas.
A empresa divulgou na última quarta-feira seu relatório de resultados do segundo trimestre, detalhando as vendas totais no período de três meses encerrado em 29 de julho, com o registro de queda em comparação com a mesma época em 2022.
No trimestre em questão, a Target acumulou uma perda de 4,9% em comparação com seus ganhos no mesmo período do ano fiscal de 2022, de acordo com informações do portal The Christian Post.
“Dadas as recentes tendências de vendas, a empresa reduziu suas expectativas de vendas e lucros para o ano todo. A empresa agora espera vendas comparáveis em uma ampla faixa em torno de um declínio de um dígito no restante do ano”, diz trecho do relatório da empresa.
O presidente-executivo da Target Corporation, Brian Cornell, fez pouco caso da queda nas vendas: “Nossos resultados financeiros do segundo trimestre demonstram claramente a agilidade de nossa equipe e a resiliência de nosso modelo de negócios, pois vimos uma lucratividade acima do esperado em face de vendas mais fracas do que o esperado”.
A empresa enfrentou pedidos de boicote nos últimos meses depois de promover mercadorias relacionadas à militância LGBT, como por exemplo, trajes de banho alusivos às cores do movimento e outras peças projetadas para permitir que homens biológicos identificados como trans possam esconder sua genitália com mais facilidade.
Ao mesmo tempo, o Walmart – um dos principais concorrentes da Target nos EUA – testemunhou um aumento nas vendas. Em seu relatório de ganhos do segundo trimestre deste ano, divulgado na quinta-feira, o Walmart registrou um aumento de 5,4% em relação ao mesmo período de 2022.