Para quem vive em um país onde a liberdade religiosa é garantida e não há risco iminente de ser preso, atacado ou até morto por sua fé em Jesus Cristo, como é o caso do Brasil, certamente não consegue sentir na pele o que é realmente viver a tensão de pregar o evangelho em países como o Egito, onde o Estado Islâmico é uma ameaça constante aos cristãos do país.
A missionária Amany, no entanto, sabe bem o que é isso. Ela atua na zona rural do Egito, discipulando mulheres que desejam conhecer o evangelho de Cristo.
A organização Portas Abertas informou que durante o dia, quando uma sirene é tocada convocando os salafistas (um ramo ultraconservador do islamismo sunita) para se reunirem na mesquita, um grupo de mulheres também saem nas ruas, porém, para se encontrar com Amany em uma sala não muito distante do templo islâmico, a fim de estudarem a Bíblia.
“Como o diabo pode derrotar uma mulher equipada pela Palavra de Deus, cujo coração foi curado pela benevolência de Cristo?”, questiona a missionária. “Uma mulher que é um farol de amor, alegria e perdão? Não vejo como”.
O simples fato de se reunirem para o estudo bíblico é uma vitória, considerando a perseguição religiosa que muitos cristãos, em especial às mulheres, sofrem na zona rural do Egito: “Aprendemos a orar, jejuar e amar. Durante toda a semana esperamos que o Senhor trabalhe em nossas vidas. Ele é o Deus da paz e do amor”, testemunha uma das integrantes do grupo.
“Neste estudo bíblico, aprendemos o verdadeiro significado de amar uns aos outros. Eu não posso viver sem esse grupo ”, diz outra mulher. “É muito emocionante ver o impacto que uma mulher cristã comprometida pode ter e como ela pode ser uma verdadeira bênção para sua família e sua comunidade”, diz Amany.
Para a Portas Abertas, Deus está preparando às mulheres para atuarem como embaixadoras do Reino no Egito. Por serem vistas como mais fracas, os missionários acreditam que isso pode impactar ainda mais os que ainda não conhecem o evangelho de Cristo. Com informações: Guiame.