Apesar de ser um mês sagrado para os muçulmanos, o Ramadã também é motivo de incitação de mais ódio contra cristãos e judeus por parte do Estado Islâmico, grupo terrorista que há décadas promove o que chamam de “guerra santa” contra os seguidores de Jesus e outros.
Agora, com a comemoração anual do Ramadã, o porta-voz do Estado Islâmico, Abu Hudhayfah al-Ansari, veio a público para fazer uma convocação aos simpatizantes do extremismo islâmico pelo mundo, a fim de que esses realizem mais ataques durante o mês “sagrado”.
Segundo o Jerusalem Post, al-Ansari utilizou o Telegram para incitar os jihadistas, dizendo que eles devem principalmente “visar os cristãos e o povo judeu, especialmente nos EUA, na Europa e em Israel, durante o mês de jejum dos muçulmanos”.
“É uma guerra religiosa e ideológica que continuará”, disse al-Ansari em um discurso de mais de 40 minutos, ocasião em que também comemorou o atentado terrorista islâmico na casa de eventos Crocus Concert Hall, em Moscou, Rússia, que deixou 140 mortos e inúmeros feridos, em 22 de março passado.
Alerta
Conforme o GospelMais já noticiou, o período do Ramadã é motivo de grande preocupação para judeus e cristãos, justamente porque a celebração é usada pelos radicais islâmicos para incitar mais ataques terroristas.
Como a maior parte desses ataques é realizada por um ou mais indivíduos, os chamados “lobos solitários”, a prevenção contra eles se torna um verdadeiro desafio, dado à imprevisibilidade das ocorrências e os múltiplos alvos em potencial.
“Precisamos ter mais cautela na realização das atividades da igreja, especialmente, seminários, treinamentos e outros programas”, disse uma informante da Portas Abertas residente em Daca, Bangladesh, destacando que os terroristas do Estado Islâmico e outros grupos radiais optam por atacar lugares com o maior número de pessoas possível. Confira:
Em países islâmicos, cristãos sofrem maior perseguição durante o período do Ramadã