A temporada do Natal começou com um ataque a bomba a uma celebração do Advento nas Filipinas, deixando 4 mortos e mais de 50 feridos. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo crime.
O ataque aconteceu no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, em Marawi, nas Filipinas. Ao assumir o atentado, o Estado Islâmico divulgou uma nota afirmando ser o responsável por alvejar uma “grande reunião de descrentes cristãos”.
Marawi é uma cidade predominantemente muçulmana, com histórico de presença de grupos extremistas ligados ao Estado Islâmico. O governador da província de Lanao del Sur, Mamintal Adiong Jr., relatou que mais de 40 pessoas estavam recebendo tratamento em um hospital do governo local, com outros tratados de ferimentos leves na enfermaria da universidade.
O planejamento do atentado visou o início do Advento, período que antecede o Natal, quando a frequência às reuniões das igrejas normalmente aumentam, de acordo com informações do portal The Christian Post.
O presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., condenou o ataque dos “terroristas estrangeiros” e afirmou que o ato foi “insensato e hediondo”, acrescentando que as forças de segurança foram reforçadas em resposta ao crime.
O governo dos Estados Unidos também condenou o ataque através do porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, que expressou solidariedade às Filipinas e reafirmou o compromisso do país de se portar contra a violência religiosa.
Allan Nobleza, comandante da polícia regional, sugeriu que o Grupo Daulah Islamiyah-Maute poderia estar por trás do atentado, como uma vingança pela morte recente de 11 membros do grupo, incluindo seu líder, em um confronto com o exército filipino.