É possível dizer que há uma propósito e identidade para a mulher estabelecidos pelo próprio Deus? Muito embora a Bíblia apresente orientações claras quanto a isso, o feminismo tem sido uma ideologia capaz de deturpar o entendimento de algumas pessoas, motivo pelo qual a missionária Fabíola Fialho se dedica a combater esse mal.
Em um artigo escrito recentemente, Fialho, servidora pública formada em Direito que se descreve nas mídias sociais como palestrante e escritora, fez uma crítica à ideia de que mulheres cristãs devam se curvar à cultura feminista.
“A grandeza da feminilidade só será compreendida se abrirmos nossas mentes e corações para a mensagem que Deus deseja que entendamos e vivamos. É preciso enxergar a maneira sobrenatural como Deus criou a mulher, ao formá-la não do pó da terra, mas da costela do homem e dar-lhe atributos específicos para fazê-la mãe da humanidade, Deus revelou Seu projeto divino para o sexo feminino”, escreveu a missionária.
Feminismo em essência
Parte do que o público feminino compreende como feminismo ainda é fruto de uma concepção básica, e justificada, acerca de direitos civis e deveres domésticos no contexto da pós-modernidade.
Todavia, a concepção atual da ideologia feminista, oriunda de várias ‘ondas’ culturais, nada tem a ver com a noção de valor da mulher enquanto criatura feita, igualmente, à imagem e semelhança de Deus.
Para Fialho, por exemplo, a maternidade é um atributo exclusivo da espécie feminina que o feminismo vem tentando desconstruir ao longo das décadas, algo que não se confunde com a impossibilidade de gravidar, mas sim com a rejeição deliberada pela possiblidade de ser mãe.
“Lamentavelmente, as mulheres cristãs pós-modernas aderiram a cultura contraceptiva, sem se darem conta, que a maternidade é o ápice da feminilidade. Rejeitar a maternidade é também, rejeitar a identidade feminina recebida de Deus. E identidade adulterada, não cumpre propósito”, disse ela em um texto publicado pelo JM Notícias.
“A feminilidade ressalta as diferenças entre homens e mulheres, lembrando que ser diferente não é ser inferior (…). Feminilidade diz sobre o modo especial como formos criadas. Nossos desejos e interesses estão intrinsecamente ligados ao lado humano de perceber a vida”, conclui a missionária.