O pastor e escritor Geremias Couto e a secretária da Mulher em São Paulo, Sonaira Fernandes, se manifestaram nas redes sociais para denunciar a publicação do Ministério da Saúde que omite os termos “mãe” e “maternidade” e se refere à mulher no período pós-parto como “pessoa que pariu”.
Sucinto, o pastor Geremias Couto expressou toda a revolta com o episódio em sua conta no X: “‘Pessoa que pariu’ é… deixa pra lá!”. Conservador, o pregador assembleiano costuma usar suas redes sociais denunciar os desvios praticados pela militância de esquerda e expor as contradições e hipocrisias dos devotos dessa ideologia.
Já Sonaira Fernandes não economizou palavras para expressar sua indignação com o ministério comandado pela socióloga Nísia Trindade, que meses após ser nomeada para a pasta iniciou um planejamento para oferecer hormônios para adolescentes [veja aqui] que desejem fazer o procedimento de transição.
“É absurdo o ataque do governo Lula contra as mulheres. Falar em ‘pessoa que pariu’ ao invés de usar os termos mulher e maternidade é um absurdo. É inaceitável. Esse tipo de abordagem sob o pretexto de inclusão de um grupo menospreza as mulheres do nosso Brasil. A iniciativa do Ministério da Saúde torna as mulheres invisíveis e apaga de uma vez por todas os termos mãe e maternidade. Parem de inviabilizar as mulheres”, protestou a secretária da Mulher do estado de São Paulo.
A página Jovens Cristãos no Instagram repercutiu a fala de Sonaira e pontuou que “especialistas afirmam que tal campanha faz parte da agenda feminista, que quer desconstruir o feminino e, consequentemente, a maternidade”.
“Uma das fundadoras e idealizadoras do movimento feminista, Simone de Beauvoir, cita em uma das suas obras literárias que norteiam o movimento: “enquanto a família e o mito da família e o mito da maternidade e o instinto materno não tiverem sido destruídos, as mulheres ainda serão oprimidas”, acrescentou o post.
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“Pessoa que pariu” é… deixa pra lá!
— Geremias Couto (@pastorgeremias) January 19, 2024