O missionário Luca Martini fez uma viagem ao festival de Woodstock, na Europa, para anunciar o Evangelho às pessoas participantes do evento e filmar um documentário curta-metragem sobre a necessidade de iniciativas de evangelismo de tribos urbanas.
“A minha intenção com esse vídeo é chocar você. Quero te mostrar uma realidade que talvez você não conheça. Te mostrar que o mundo não é como você pensa. Que o mundo está perdido, nós sabemos. O que parece não sabermos é que esse mundo perdido precisa de Salvação. Só que a impressão que eu tenho é que esse mundo não só precisa, mas está buscando Salvação”, introduz o missionário brasileiro no vídeo.
Luca contou com a companhia de outro missionário: “Meu nome é Felipe e eu sou um dos líderes de evangelismo aqui no Festival. Eu estou aqui porque a minha história está muito conectada com esse tipo de festival”, explicou.
“Em 1994 eu tinha 17 anos e era viciado em drogas. Eu tinha fugido de casa. Era um adolescente revoltado que estava em um festival de rock. Era o maior festival do leste europeu. Então, alguém me deu uma Bíblia e pregou o Evangelho. Naquele tipo de festival eu fui miraculosamente salvo. Em meio aos pecadores foi por onde Ele andou e continua andando”, testemunhou Felipe.
Igreja
A proposta de Luca é mostrar, no vídeo, que a Igreja precisa exercer sua identidade fora das quatro paredes: “Sem conhecer a Deus, estão perdidos. Bêbados, deprimidos ao ponto de se cortarem, de não desejarem mais a vida. Estar perdido é não conhecer a Deus, estar perdido é não fazê-lo conhecido”, pontua o missionário.
No documentário, um ateu abordado pelo missionário logo se opõe ao diálogo: “Eu não gosto de igrejas, eu sou ateu”. Em outro momento, uma garota conversa com os missionários e diz: “Eu amo a igreja, mas não tenho certeza se a igreja me ama”.
A postura da Igreja em se fechar em sua própria comunidade permite que “mentiras” sejam propagadas: “O que conhecem são mentiras, que Deus não existe. É uma mentira. Uma igreja que não ama é uma igreja de mentira. Mas o que aconteceria se uníssemos duas verdades? Jesus e o amor, que está no seu corpo, a igreja? A história fica muito mais interessante”, afirmou Luca.
Persistente, Luca conseguiu alongar o diálogo com o ateu: “Eu não gosto de religião. Eu acho que a religião é uma mentira, mas eu acredito neste homem que morreu na cruz. Eu acredito que Ele era um homem de verdade. Você sabia que esse homem morreu porque Ele ama as pessoas? Os religiosos o odiavam e então o mataram. Mas, ele amava as pessoas. Ele veio para dizer às pessoas que elas são reais, elas são amadas. Infelizmente, as pessoas fizeram d’Ele uma religião”, argumentou.
Assista ao vídeo sobre a iniciativa de evangelismo: