A missionária Elisabeth Elliot, 88 anos, faleceu na última segunda-feira, 15 de junho, na cidade de Magnolia, no estado de Massachussetts (EUA).
Elisabeth era viúva de Jim Elliot, com quem foi casada entre 1953 e 1956, quando ele morreu ao fio da lança da tribo indígena Huaorani no Equador. Ela havia passado dois anos como uma das missionárias que trabalhavam com os índios que o assassinaram.
Ela tornou-se escritora e palestrante, e ainda em vida, tornou-se uma das mulheres mais influentes do cristianismo protestante em todo o mundo, com mais de 20 livros publicados.
O trabalho missionário de seu marido é considerado até hoje como lendário, de acordo com o site em inglês da revista Cristianismo Hoje. Durante a viagem missionária que culminou com sua morte, Jim Elliot tinha como alvo principal a tribo Auca, que era a mais resistente ao contato com os brancos, por causa do histórico de violência usada pelos colonizadores.
Elisabeth Elliot, nascida na Bélgica e naturalizada norte-americana, dedicou sua vida a propagar a mensagem do Evangelho e também o testemunho de vida de seu marido. Quando ele morreu, a primeira e única filha do casal tinha 10 meses de idade.
Nos últimos anos, Elliot já com a saúde debilitada, não podia mais trabalhar pela causa à qual dedicou a vida, e sofria de demência, segundo familiares.
“Nesses tempos em que o objetivo maior das pessoas parece muitas vezes limitar-se a um cristianismo confortável, essa história nos faz pensar no próprio sentido da vida e da morte, da fé genuína e da entrega irrestrita aos propósitos de Deus”, analisou o editorial do site Púlpito Cristão.
Assista a um relato de Elisabeth Elliot sobre sua trajetória de vida e de fé: