O evangelista Morris Cerullo, 85 anos, passou oito meses ao longo deste ano em uma cadeira de rodas por conta de uma vasculite, mas testemunhou que foi curado milagrosamente e voltou a andar.
Cerullo – velho conhecido dos brasileiros pelas campanhas arrecadatórias no programa de TV do pastor Silas Malafaia – revelou ao Christian Post que ficou acamado e, para se locomover, usava uma cadeira de rodas.
A vasculite é uma séria e rara inflamação dos vasos sanguíneos, e as causas podem ser diversas. “Este é provavelmente o maior milagre que eu já vi na minha vida. Vocês sabem que eu vi milhares e milhares de pessoas milagrosamente curadas, mas nada como isso. Os médicos desistiram de mim. Eu estava paralisado, então eles me deram cadeira de rodas, onde eu passei uns sete ou oito meses, este ano”, declarou o pregador pentecostal.
Recuperado desde outubro, Cerullo disse que a mudança de cenário foi drástica, o que mostra que sua recuperação foi realmente milagrosa: “Minha perna estava sem funcionar. Eu tenho fotos, mostrei elas na TV. A minha perna estava toda vermelha e dava pra ver o fundo dela. Eu estava de cama, nenhum médico poderia me ajudar. Então, o que eu fiz? Um milagre incrível fez aparecer carne nova nela”, comemorou, mostrando estar saudável.
A cura da vasculite fez o pregador reavaliar sua aposentadoria. Ao longo de 70 anos de ministério, ele escreveu mais de 80 livros sobre suas experiências com milagres em viagens por todo o mundo.
Agora, o pregador está concluindo sua autobiografia, intitulada “The Legend of Morris Cerullo” (“A lenda Morris Cerullo”, em tradução livre), ainda sem título oficial em português.
“A autobiografia remonta às minhas raízes. A maioria das pessoas [somente] vê Morris no palco. Eu estive na Índia com 500 mil pessoas em um culto, e eles me viam na plataforma, mas não conheciam o verdadeiro eu. Assim, eu queria que eles soubessem como eu experimentei a graça de Deus em minha própria vida”, disse o evangelista, aos prantos. “Como Deus tomou um pequeno menino órfão que perdeu sua mãe quando tinha dois anos e teve um pai bêbado que abandonou seus cinco filhos. Como a mão de Deus, tão misteriosamente, desde o momento em que eu era um menino, estava em minha vida e como Deus me levou por meio dos orfanatos ortodoxos judeus em que fui colocado”, relembrou.