O pastor Robert McKeehan, 42 anos, líder da The Community Bible Church, na cidade de High Point, Carolina do Norte, teria cometido suicídio na última sexta-feira, 11 de abril, e sua morte deixou os membros da denominação em choque.
As circunstâncias da morte ainda não estão muito claras, mas um relatório da Polícia dá a entender que ele teria se enforcado: “Após a nossa chegada, fomos informados de que o pastor foi encontrado pendurado e sem resposta. Após a nossa investigação e primeiros socorros, a vítima foi declarada morta às 08:43 a partir de um aparente auto-enforcamento”, dizia trecho do documento revelado pelo Christian Post.
Os líderes da denominação manifestaram pesar pela morte do pastor: “Como você pode imaginar, tem havido muita dor. Estamos tristes, é claro – vamos ser mais pobres pela perda – mas também estamos tentando ajudar as pessoas a entender que mesmo que este não é o caminho que teria escolhido, Deus é soberano, e nós está ainda devemos louvar e adorar o nosso Deus”, afirmou Richard Curtis, presidente do conselho da igreja.
“A realidade é que nunca poderemos compreender exatamente como e por que isso aconteceu. Assim como aqueles que conduzem, os pastores são humanos e sujeitos a todos os mesmos ensaios, emoções e lutas”, disse Curtis ao Christian Today.
No último domingo, Rob Black, um dos pastores auxiliares da igreja, usou a passagem de Deuteronômio 29:29 para consolar os fiéis: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre”.
McKeehan, sua esposa, Elizabeth e seus filhos, John e Scarlett, haviam sido chamados para liderar a Community Bible Church em 2010, e segundo o presidente do conselho, o entrosamento com os membros foi imediato. “Ele era um professor incrivelmente talentoso da palavra de Deus. A visão da nossa igreja é de tornar pessoas quebradas em pessoas restauradas em Cristo, e Robert foi o tipo de pastor que se encaixou na nossa congregação. Eles sabiam que ele viveu essa afirmação. Eles [os fies] sabiam que precisavam de Cristo para fazê-los completos, e eles sabiam que poderiam olhar para o pastor como alguém que os entenderia e ajudaria”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+