No Egito, os cristãos coptas vivem predominantemente dos negócios relacionados à criação de porcos. Apesar do nome, a gripe suína não foi detectada em porcos ainda em lugar nenhum do mundo. Entretanto, os muçulmanos do Egito, que consideram o porco um animal impuro, decidiram perseguir os cristãos utilizando como pretexto o extermínio preventivo de suas criações de suínos, o que os priva de seu trabalho e fonte de renda, efetivamente destruindo suas vidas.
A campanha tem origem no governo e tem sido apoiada pela mídia que espalha superstições e desinformação sobre os porcos espalharem a doença, a despeito de, reiterando, ser fato conhecido que nenhum animal jamais foi encontrado contaminado. Mesmo assim, o objetivo do governo muçulmano é destruir todas as 400 mil cabeças do gado suíno egípcio.
Segundo líderes cristãos coptas que evidentemente desejam manter seu nome em segredo, a medida tem o objetivo de privar os cristãos de suas rendas, tendo já retirado de alguns milhares de cristãos o seu ganha-pão.
Além disso, segundo as mesmas fontes, a campanha é utilizada também como outras formas de perseguição. Pontos de blitz foram localizados nas regiões onde vivem os coptas para “impedir” que tentem transferir os porcos para esconderijos. Os muçulmanos exigem inclusive que os cristãos dispam-se completamente alegando que poderiam estar escondendo porcos embaixo da roupa, ou seja, buscando apenas humilhá-los.
A violência islâmica contra cristãos é recorrente no Egito. Um dos casos mais proeminente ocorreu em 2007 quando muçulmanos atacaram cristãos coptas e suas lojas, incendiando-as. O motivo que incitou a violência: os cristãos desejavam construir uma paróquia. O governo egípcio exige uma pesada burocracia para a construção ou aumento de paróquias, exigindo inúmeras licenças. Todo e qualquer ofício necessita de permissão estatal e os cristãos não podem ocupar cargos de relevância no governo, exército ou na educação.
Fonte: Missão Portas Abertas / Gospel+
Via: Elnet