Enquanto Israel trava uma guerra há quase dois meses contra o ódio terrorista do grupo Hamas, na Faixa de Gaza, muçulmanos que vivem em uma região da Etiópia estão sendo tocados pelo testemunho cristão de uma igreja sob a liderança de um pastor local.
Ocupando a 39ª posição na lista mundial de perseguição religiosa, a Etiópia é um país onde ser cristão significa correr grandes riscos, motivo pelo qual o nome do pastor que relatou esse testemunho não foi revelado, segundo a Portas Abertas.
“Os perseguidores colocam pedaços de papel em nossa porta, dizendo: ‘Se você não renunciar a esse Deus, nós o mataremos em três ou quatro dias”, disse o pastor. “Durante nossos cultos de domingo, as pessoas atiram pedras na igreja”.
Em vez de reagir com violência, porém, os cristãos decidiram responder às agressões dos muçulmanos com testemunho de fé e amor. Uma das iniciativas foi a abertura de uma escola onde as crianças da comunidade podem estudar gratuitamente, independentemente da sua origem e crença.
Resposta de Deus
O pastor explicou que a igreja local colocou em prática um dos principais ensinamentos de Jesus Cristo, que é responder aos perseguidores com o bem, e não com o mal. Como resultado, Deus passou a agir no coração dos muçulmanos, os convencendo da verdade.
“A maior solução para esses problemas e para a perseguição é a oração. A outra é fazer o bem àqueles que nos prejudicam, ou seja, fazemos o bem aos que nos perseguem. Essa é a única maneira de mudar a sociedade”, disse o líder evangélico.
“As famílias que atiravam pedras na igreja agora começaram a enviar seus filhos para a escola cristã […]. A comunidade começou a reconhecer nossa escola e o ódio contra nós foi mudando aos poucos”, ressaltou.
Para o líder cristão, ter feito a escolha de investir na oração e nas ações sociais pró-comunidade foi a decisão certa, pois se tornou um passo importante para alcançar os muçulmanos através do exemplo de Jesus.
“Eles gostaram do fato de estarmos oferecendo educação gratuita para aqueles que não podiam pagar pela educação dos filhos. Isso mudou o ódio que eles tinham. Agora eles gostam de nós”, concluiu.