O mundo da prostituição é um dos mais sombrios e traumáticos do planeta, lado ao de drogas. Não por acaso ambos caminham juntos. Uma mulher que viveu como garota de programa por quase duas décadas conheceu bem essa realidade, mas felizmente ela foi alcançada por Jesus Cristo.
Sariah Hastings é uma americana que foi apresentada à violência sexual ainda muito nova, com apenas 4 anos, quando foi abusada sexualmente pela primeira vez por um parente. O ambiente da sua casa era perverso e a prática comum.
“Não havia nenhum propósito de eu chegar e dizer que havia algo errado com aquilo ou pedir par alguém me ajudar ou me tirar daquilo porque era tão normal”, disse ela. Com 12 anos Sariah foi estuprada novamente, dessa vez por um grupo de criminosos em uma festa.
A vida sexual precoce perverteu o desenvolvimento emocional e psicológico de Sariah. O seu comportamento se voltou para o mundo do sexo e ela passou a se prostituir ainda muito nova.
“Eu era conhecida em toda a minha cidade como a vagabunda, a garota que podiam levar ao banheiro e fazer o que quisessem que estaria tudo bem”, disse ela. Com 18 anos a jovem garota já servia a cafetões e passou a ser “vendida” pra vários, em diferentes estados dos EUA.
Viciada também em cocaína, Sariah passou ao todo 17 anos no mundo da prostituição, até que resolveu tentar o suicídio. “Eu nunca poderia me livrar do cheiro de qualquer homem”, diz ela, segundo o God Reports. “Cheguei ao extremo, um ponto em que comecei a tentar cometer suicídio.”
Saída da prostituição
A mudança na vida de Sariah ocorreu quando ela engravidou pela segunda vez. Em vez de dar o filho, como queria um cafetão, ela fugiu e foi parar em um centro de acolhimento cristão para gestantes. Foi ali que ela ouviu do Evangelho e do amor de Jesus.
“Eu sabia naquele momento que algo precisava mudar e que eu não poderia continuar fazendo a mesma coisa”, lembra a ex-prostituta. O Evangelho invadiu o coração da mulher de forma completamente diferente, promovendo restauração e libertação do vício em drogas.
“Senti um ímpeto como nunca antes que tomou conta do meu corpo. Havia um sentimento caloroso e apenas o sentimento mais pacífico e sereno que não consigo nem colocar em palavras”, lembra.
“Toda a sensação nojenta de querer constantemente tomar banho e tirar toda essa sensação desagradável do meu corpo, foi literalmente tirado de mim naquele exato momento”, destaca Sariah.
Hoje a mulher que viveu por quase duas décadas como prostituta mora com seu filho, trabalha na área de saúde e ajuda outras mulheres vítimas de abuso em um dos centros de acolhimento cristãos.