Em sua carta aos romanos, o apóstolo Paulo fala sobre o apego à maldade por parte de muitas pessoas, e que por isso “Deus os abandonou às paixões infames”. Nesse mesmo contexto, a pastora e televangelista Joyce Meyer afirmou em seu programa (veiculado na TV e redes sociais) que, em alguns casos, nem Deus vai querer ajudar algumas pessoas.
O tema surgiu a partir de uma pergunta feita a Joyce Meyer por uma telespectadora, que se disse abalada por tantas dores e tristezas que marcam a existência de diversas pessoas mundo afora, e questionou o que se pode fazer diante dessas situações e se seria possível por fim às mazelas do mundo.
“Como eu posso lidar com todas as feridas do mundo? Não consigo encontrar a paz em minha mente em relação a todas aquelas pessoas que não consigo alcançar”, questionou a telespectadora Stephania.
A evangelista Joyce Meyer – que sustenta programas de ajuda humanitária na África e em outras partes do mundo através de seu ministério – afirmou que ao longo dos anos, precisou compreender que ela não era a salvadora do mundo: “É ótimo ter esse tipo de compaixão em seu coração”, disse ela sobre o ímpeto de ajudar os outros.
Mais adiante, ela ponderou que ninguém pode resolver os problemas do mundo sozinho: “Eu tive que lidar com isso. Eu quero resolver todos os problemas do planeta”, disse ela, antes de salientar que até mesmo Deus “vai respeitar o livre arbítrio das pessoas”, o que torna nossa perspectiva de “solução” bastante limitada.
“Se uma pessoa não deixa Deus entrar em sua vida, nem mesmo Ele fará algo por ela. Então certamente não podemos também”, afirmou. “A Bíblia diz no Salmo 37 que não devemos nos preocupar com a maldade do mundo. Então, sim, há coisas terríveis acontecendo, há muitas pessoas que estão perdidas e estão sem Cristo, mas em vez de se concentrar nisso, vamos nos concentrar no bem e ajudar o máximo de pessoas que pudermos, sem ficar se deprimido sobre os que não podemos ajudar”, acrescentou.
Ao final, Joyce Meyer enfatizou que é possível se deixar levar pela preocupação com a “perversidade do mundo”, ou orar e fazer o que podemos a respeito disso, mas sem esquecer que o foco é Deus. Confira o vídeo (em inglês):