A disputa de território entre judeus e palestinos atravessa os séculos. Esse conflito, no entanto, à luz da história bíblica narrada principalmente no Antigo Testamento, pode ser resolvido quando a fonte da informação é o patriarca Abraão, algo de que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também concorda.
Netanyahu esteve em uma reunião com parlamentares de 25 países na segunda-feira do dia 9. O encontro foi marcado pelos membros da Israel Allies Foundation (“Fundação dos Aliados de Israel”), entidade pela qual vários países do mundo expressam o seu apoio a Israel.
Na ocasião, o líder israelense explicou que é preciso valorizar os apoios baseados nos valores comuns, o que difere dos interesses opostos. “Existem dois tipos de amizades: amizades baseadas em valores e amizades baseadas em interesses”, disse o primeiro-ministro de Israel.
“Às vezes eles se sobrepõem”, completou, ao falar da delegação da Israel Allies Foundation em seu escritório. “O importante neste grupo é que, antes de tudo, ela se baseia em valores compartilhados”.
“Mesmo quando Israel está sendo atacado e difamado, vocês conhecem a verdade. Não há substituto para a verdade ao enfrentar mentiras”, completou Netanyahu, elogiando a forma como o governo americano de Donald Trump tem encarado a ocupação israelense na Cisjordânia.
Diferente do ex-presidente Barack Obama, que defendia a divisão do território entre judeus e palestinos, Trump entende que Israel não “ocupa” nada, mas apenas reintegra ao seu país uma parte que sempre foi sua por direito.
“Não somos ocupantes em terras estrangeiras. Esta é a nossa pátria desde que Abraão, o Patriarca, chegou aqui há 3.500 anos. A palavra ‘judeu’ vem da ‘Judéia’”, explicou o primeiro-ministro, segundo informações do Jerusalem Post.
O encontro de países aliados de Israel é de grande importância em um contexto de ameaças crescentes contra a nação judaica, especialmente vindas do Irã e da Palestina.
Os líderes de cada país, entre eles o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Julio Borges; a ministra da População da Estônia, Riina Solman; e o presidente eleito da Guatemala, Alejandro Giammattei, endossaram que “nunca mais as nações ficarão caladas diante de boicotes contra o povo judeu”.