O ativismo ideológico LGBT não desiste de querer influenciar e (de)formar o entendimento das nossas crianças. Já que não conseguem lidar com a maturidade dos adultos, preparados intelectualmente para saber diferenciar moralmente questões relativas à sexualidade, o alvo do movimento é a inocência dos nossos filhos.
Dessa vez, a produção voltada para o público infantil foi lançada na maior plataforma streaming do mundo, a Netflix. Se trata do desenho “Super Drags”, lançado no último dia 31 de maio.
Apresentando super-heróis como drag queens, a intenção do conteúdo é promover os personagens como modelos para o público infanto-juvenil:
“Estamos entusiasmados que a nossa primeira animação brasileira vai apresentar aos nossos espectadores o mundo ousado, escandaloso e fabuloso de Super Drags”, afirmou Chris Sanagustin, diretora de conteúdo original internacional da Netflix.
Para Sanagustin, a veiculação do desenho foi uma oportunidade de investir nos criadores brasileiros, destacando o que ela classificou como “humor ácido”:
“A Netflix tem a sorte de investir em grandes talentos de animação do Brasil, trazendo a traço vibrante da Combo e o humor ácido de nossos produtores para as belas e as telas de todos os cantos”, disse.
Para o autor cristão Rod Dreher, esse tipo de conteúdo apenas “reforça a pederastia”. Em uma publicação no The American Conservative, o escritor criticou duramente a Netflix por promover um desenho que, na prática, transmite uma imagem distorcida acerca da realidade vivenciada pelas drags queens:
“A Netflix está transformando drag queens em super-heróis animados, e o serviço streaming de RuPaul está transformando drag queens em super-heróis”, disse ele, ressaltando que essa é uma tentativa de querer forçar os cristãos a se adequarem aos padrões desse mundo em nome do liberalismo cultural:
“Você pode pensar – eu certamente espero que você pense – que seu filho não será exposto a essa imundície. A coisa é, seu filho, e todos nós, temos que viver em um mundo em que isso é normal, e em que a cultura popular acha que vestir meninos como mulheres sexualmente provocantes não é apenas permitido, mas um sinal de progresso cultural”, acrescenta.
A relação do liberalismo sexual com a ideologia politica de esquerda
Para outra autora, Amelia Hamilton, desenhos como “Super Drags” são reflexos da ideologia política da esquerda, a qual procura desconstruir os fundamentos morais baseados na herança judaica e cristã. “Está claro que os eventos se distorcem em uma direção política particular”, disse ela.
“Como autora de dois livros infantis patrióticos (e apolíticos), posso atestar o fato de que a esquerda é altamente suspeita de expor crianças a qualquer coisa que possa ser considerada conservadora”, acrescenta, destacando o momento quando sofreu reações por publicar livros considerados conservadores, nos EUA.
“A carta de ódio que recebi por livros educativos sobre a fundação dos Estados Unidos provou que os liberais estavam extremamente desconfortáveis com o patriotismo, que eles consideram político. Por que ensinar fatos às crianças quando eles podem aprender pontos de discussão de esquerda?”, disse ela, segundo o Christian Post.