A Polícia Militar de São Paulo libertou um padre que estava sendo mantido em cativeiro na cidade de Osasco. A operação foi realizada na madrugada desta quinta-feira, 23 de maio.
Durante uma patrulha, os policiais do 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano receberam informações de que um padre teria sido sequestrado há dois dias e estava sendo mantido em cativeiro, sendo obrigado a realizar diversas transações bancárias por meio de aplicativo no celular, sob a ameaça dos sequestradores.
Conforme informações da assessoria de imprensa da PM, as buscas foram iniciadas e o cativeiro foi localizado no bairro Presidente Altino. Durante a operação, três criminosos foram presos em flagrante e o padre foi libertado.
Um carro usado para o sequestro foi apreendido, e os sequestradores foram enviados ao 5ª Delegacia de Polícia para serem fichados e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP).
Padre denunciado
Em outro caso, um padre foi denunciado pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MS) por “crime de preconceito” após uma declaração em que o clérigo católico associa a catástrofe do Rio Grande do Sul “à falta de fé e a um afastamento de Deus”.
O padre Paulo Santos, da paróquia São Francisco de Paulo em Nova Andradina (MS), foi denunciado pelo deputado estadual Leonel Guterres Radde (PT).
O padre teria dito que o Rio Grande do Sul é “o Estado mais ateu da federação” e “há muito tempo, abraçou a bruxaria e o satanismo”, acrescentando que “existem mais centros de macumba na cidade de Porto Alegre do que no Estado da Bahia inteiro”.
O caso se assemelha ao da influenciadora evangélica Michele Abreu, denunciada pelo MP-MG por “intolerância religiosa” por fazer suas considerações sobre a tragédia associando-a ao mesmo fato descrito pelo padre Santos.