Em 26 de agosto desse ano (2019), um terrorista islâmico chamado Samer Arbid detonou uma bomba em Dolev, um assentamento israelense organizado como um agrupamento comunitário na Cisjordânia, matando Rina Shnerb, um adolescente de 17 anos e deixando o seu pai e irmão feridos.
Felizmente, Samer – que é membro da organização terrorista Frente Popular para a Libertação da Palestina – foi preso em setembro com outros dois comparsas. Após a prisão, o terrorista foi hospitalizado por duas semanas devido a ferimentos.
Diante disso, a Autoridade Palestina retratou o terrorista como um “herói”, de modo que até o jornal Al-Hayat Al-Jadida criou um desenho onde Samer aparece pendurado em uma cruz, insinuando que ele teria seguido o exemplo de Jesus Cristo.
O falso Jesus palestino
Segundo informações da Palestinian Media Watch (PMW), a associação dos terroristas islâmicos com a pessoa de Jesus Cristo não é algo incomum, visto que no mundo muçulmano existe a crença de que o Filho de Deus era palestino, e não judeu, como revela a Bíblia Sagrada.
“Retratar um terrorista palestino suspeito de assassinato como Jesus está de acordo com a história de reescrita da AP e seu apoio fundamental ao terror, que afirma que Jesus foi o primeiro ‘mártir’ palestino e que assassinos terroristas são heróis”, diz a PMW.
“Em sua revisão histórica, a AP [Autoridade Palestina] e o Fatah [grupo político e militar islâmico] ignoram que Jesus era judeu de acordo com a tradição cristã e que o Império Romano mudou o nome da terra Judéia para ‘Palestina’, apenas cem anos depois que Jesus viveu”, completa a PMW.
Jesus Cristo, segundo tal perspectiva, teria sido o “primeiro mártir palestino”, razão pela qual o terrorista que atou o jovem Rina Shnerb foi retratado pendurado em uma cruz. A narrativa do Jesus Palestino é tão forte que até o Natal é citado como uma celebração originalmente palestina.
“A iluminação da árvore de Natal a cada ano tem muitos significados na Palestina (…), o Natal é um dos símbolos palestinos permanentes, e o mundo inteiro segue a Missa em Belém”, disse em dezembro do ano passado, Azzam Al-Ahmad, membro do Comitê Executivo da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] e do membro do Comitê Central da Fatah.