A Parada Gay 2018 de Nova York vem sendo promovida com a imagem de um menino de 10 anos de idade vestido como um drag queen, e a iniciativa está sendo questionada se tal abordagem não configura abuso infantil.
O evento será realizado em junho próximo, e o menino Desmond Napoles, do bairro do Brooklyn, é apresentado em um vídeo promocional vestido como uma mulher, com birlho sendo aplicado em seus lábois por uma maquiadora.
“Eu me identifico como um garoto andrógino. Eu sou diferente porque sou muito jovem e me arrumo como drag em uma idade muito jovem”, diz o menino no vídeo. O portal Gay Star News, voltado ao público LGBT, informou que Napoles “já atrai atenção e olhares” quando se veste como drag andrógino.
Em relação às pessoas que não concordam com o estilo de vida gay, Napoles diz que tratam-se de “odiadores”, e incentiva as crianças a não prestarem atenção aos pais e ameaçarem fugir se seus pais disserem “ser gay é ruim e é pecado”.
Segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), o escritor homossexual Chad Felix Greene advertiu que a militância LGBT está sexualizando crianças ao vesti-las como drag queens, e disse que considera isso um “abuso”.
“O menino está emulando uma mulher adulta sendo sexualmente provocativa”, disse Greene, que considera essa iniciativa dos ativistas LGBT uma “exploração” que “roubou a inocência da criança e lhe impõe uma identidade adulta, tudo para validar suas próprias inseguranças”.
“O que devemos fazer é chamar os perigos da sexualização precoce das crianças, tornando-as vulneráveis a pessoas que desejam explorá-las e abusar delas”, acrescentou o escritor.
Organizadores da Parada Gay de Nova York anunciaram que o tema deste ano será “Defiantly Different” (“desafiadoramente diferente”, em tradução para o português). O tema, explicam, “assume uma posição inabalável” contra a “posição deficiente” do presidente Donald Trump sobre a homossexualidade.