Desde que uma nova guerra em Israel foi desencadeada pelo grupo terrorista islâmico Hamas, diversas análises têm sido feitas no âmbito geopolítico, mas também teológico. Uma delas foi feita pelo pastor e teólogo Napoleão Falcão, que usou as redes sociais para comentar o assunto.
Segundo o pastor, o ataque do Hamas contra Israel teria sido motivado pela República Islâmica do Irã, país inimigo dos judeus que não aceita a aproximação da Arábia Saudita dos israelenses.
Essa aproximação saudita de Israel, aos olhos do Irã, divide o mundo islâmico na região, enquanto os iranianos tentam cooptar o maior número possível de grupos e nações dispostas a atacar os judeus. O Hamas, neste caso, é o seu braço político-militar na Faixa de Gaza.
“Tudo é no tempo que o Senhor determina, e assim acontecerá”, avalia o pastor Falcão. “Mas a Arábia Saudita faz parte da profecia, e dos planos de paz mundial, de forma que, já desejou ter assinado o Acordo de Abraão há quase três anos, caso o Presidente Trump tivesse sido reeleito.”
Em outra publicação, o líder religioso disse que, apesar das atrocidades horríveis cometidas contra civis israelenses, o mundo não deve temer o desfecho desses acontecimentos, pois tudo acabará conforme o que Deus já determinou.
“Não fique amedrontado, porque o Guarda de Israel não dorme; não se atemorize com o que está acontecendo e vai aumentar as dores veementemente. Está chegando a hora, então descanse. Israel vencerá sempre e nos haveremos de ver Jesus como ele é”, escreveu o pastor.
A guerra
Os terroristas do Hamas iniciaram o seu novo ataque contra Israel por volta de 6h30 do horário de Brasília, no último sábado. Segundo analistas, este foi o maior ataque em décadas, pois envolveu não só o lançamento de ao menos 5 mil foguetes nas primeiras horas, como invasão por terra, mar e ar.
Centenas de terroristas assassinaram centenas de civis, covardemente, incluindo mulheres, crianças e idosos. Segundo números que ainda estão sendo atualizados, mais de 800 pessoas foram mortas, além dos sequestrados e feridos.
Em resposta, Israel iniciou uma contraofensiva prometendo destruir todas as instalações do Hamas em Gaza. “O Hamas queria esta guerra, e ele a terá. Quando esta guerra terminar, todos os nossos inimigos perceberão que foi um erro atacar Israel”, declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, segundo o R7.