O meio evangélico foi, por muitas décadas, conhecido – dentre outras coisas – por conta de um código de vestimenta bastante restritivo, com um conceito que basicamente visava evitar a exposição do corpo, principalmente da mulher. Com o passar do tempo, esse conceito foi sendo flexibilizado ao ponto de surgir o que se convencionou denominar de “piriguete gospel”.
O comportamento de parte das mulheres evangélicas do país foi tema de um artigo bastante duro do pastor Renato Vargens, que criticou severamente o uso de roupas provocativas e expôs suas dúvidas sobre a real conversão das pessoas que se comportam dessa maneira.
“Sabe aquela moça que diz que foi salva por Cristo e se comporta como periguete? Pois é, resolvi escrever sobre ela, suas vestes e comportamento. Mas, antes que você diga que isso é moralismo, que Deus não olha a aparência e sim o coração, é importante que você entenda que um coração regenerado pelo Espirito Santo, leva a pessoa a mudança de comportamento”, introduziu.
“Sejamos justos: também sei que muitos homens, não regenerados, possuem um comportamento que não condiz com sua fé. Na verdade, para nossa tristeza, a igreja está cheia de ‘homens galinha’, que frequentam nossos ajuntamentos somente pra tentar ‘pegar’ alguém”, contextualizou o pastor, estendendo sua crítica ao lado oposto da história. “Vamos combinar uma coisa? O mundo comportar-se dessa forma e até compreensível, mesmo porque, as Escrituras nos ensinam que ele jaz no maligno. O que nos surpreende é ver esse tipo de comportamento na igreja”, indignou-se.
A influência do feminismo na Igreja, segundo o pastor, é um dos pontos que leva a uma conduta inadequada, segundo o pastor. A postura, que leva mais em consideração um movimento político do que uma doutrina bíblica, pode significar um maior compromisso com o primeiro, em detrimento da Palavra de Deus.
“Confesso que tenho ficado abismado com algumas moças que influenciadas pelo feminismo e a liberação sexual se relacionam com vários parceiros no decorrer do ano. Nessa perspectiva tornou-se comum, encontrar ‘periguetes’ nas igrejas cujo comportamento nos fazem ruborizar de vergonha. Para piorar a situação, não são poucas aquelas que marcam seus corpos com roupas que afrontam o Senhor e Sua santidade”, lamentou Vargens.
Jesus, em Mateus 12:33 disse: “Considerem: uma árvore boa dá bom fruto; uma árvore ruim, dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto”.
Para Renato Vargens, a postura de alguém que frequenta cultos e se diz cristão diz muito sobre sua conversão: “Acredito que as que se comportam desta maneira não nasceram de novo, até porque, as Escrituras nos mostram que todo aquele que foi regenerado pelo Espírito Santo anda em novidade de vida procurando assim agradar àquele que o redimiu e salvou”.
“Aconselho as moças que desenvolvem esse tipo de comportamento que procurem em Cristo a satisfação para a sua alma, até porque, nada nem ninguém, pode satisfazer o vazio existente no coração do homem. Sugiro também aos rapazes tementes a Deus, que fujam deste tipo de moça, as quais mediante um relacionamento fugaz pode até trazer prazer e satisfação, mas, que no fim, produz profundas feridas na alma”, finalizou.