Um pastor morreu no último sábado, 29 de agosto, enquanto se preparava para sua festa de aniversário.
O pastor Phillip Davis, 62 anos, conhecido como “bispo”, estava em sua casa, limpando sua arma, quando acidentalmente ela disparou e o matou. A notícia da morte do líder evangélico abalou toda a comunidade da cidade de Charlotte, Carolina do Norte (EUA).
Davis era pastor da Nations Ford Community Church e era amplamente respeitado na região, sendo considerado um formador de opinião. A emissora de TV local WCNC, afiliada da rede NBC, noticiou a morte do pastor e exibiu uma reportagem sobre sua trajetória e relevância para a comunidade local.
Os amigos, familiares e fiéis da igreja liderada por Davis lamentaram a morte do pastor e a trágica coincidência de seu passamento no dia do aniversário: “Hoje ia ser uma grande festa para todos nós. A congregação, família e amigos apenas estão em um choque enorme. Você sente o clima aqui. É um dia muito triste. É um dia muito pesado”, afirmou a porta-voz da Nations Ford Community Church, Igreja Jacinda Garabito.
De acordo com informações do Charisma News, a igreja pediu orações pela família e a igreja, muito abaladas com a morte do pai de família e pastor.
Cultura
Nos Estados Unidos, a posse de armas é permitida e, de certa forma, incentivada, por uma questão cultural. A origem dessa tradição remete aos tempos em que o país foi fundado, depois de muitos embates com a Inglaterra.
Desde então, entre grande parte dos norte-americanos, há o sentimento de que cada cidadão tem o dever de manter uma arma em casa, como forma de garantir sua segurança pessoal dentro de sua propriedade, e em último caso, para defender o Estado, em caso de tentativa de invasão e/ou golpe. Nessa linha de raciocínio, os mais de 300 milhões de cidadãos do país formariam uma força militar incomparável em número.