Um pastor de Jerusalém, depois de uma visita aos Estados Unidos, percebeu que a população inteira de evangélicos na Cisjordânia e Gaza caberia em uma igreja dos Estados unidos.
“Devido às pressões econômicas, muitas famílias cristãs fogem do país procurando uma vida melhor”, disse o pastor Jack Sara, pastor da igreja Jerusalem Alliance.
De acordo com uma organização que serve a Igreja Perseguida no mundo, não restam mais que 5.000 cristãos evangélicos na Cisjordânia e em Gaza.
Os cristãos que ainda estão lá sofrem pressão de todos os lados, incluindo uma cultura muçulmana hostil, tensões contínuas por causa da disputa de território, a recente ofensiva em Gaza e crise econômica.
“Nós somos a Igreja esquecida”, lamenta um pastor palestino.
“Não”, corrige outro pastor. “Não somos a Igreja esquecida. Somos a Igreja sofrida e esquecida.”
O sentimento de desesperança incentiva o êxodo dos cristãos nos territórios ocupados pela Palestina.
De acordo com o Centro Europeu pela Lei e Justiça, Belém e Nazaré têm “experimentado um grande número de cristãos que deixaram o local nos últimos anos.” Muitos cristãos enfrentam dificuldades significativas na Terra Santa.
“O êxodo desses cristãos não é apenas uma tragédia humana e cultural, mas também uma perda para a população palestina e para a estabilidade na área.”
Para os cristãos palestinos na Cisjordânia, a pressão diária é mais difícil de lidar do que a violência física.
Fonte: Portas Abertas / Gospel+