O México vive momentos de dor e pesar por conta da enorme destruição causada pelo terremoto da última terça-feira, 19 de setembro, de magnitude 7,1 graus na escala Richter, com mais de 251 mortos registrados até o momento. Nesse cenário, um pastor resumiu o sentimento dos cristãos do país: “Nosso refúgio se chama Jesus Cristo”.
“A Igreja está trabalhando para apoiar todas as vítimas do terremoto”, disse o pastor Gilberto Rocha, líder do Centro Cristão Calacoaya, em entrevita ao portal Mundo Cristiano .
“O Centro Cristão Calacoaya, graças a Deus, está longe da área de risco, mas estamos perto de quem precisa. Estamos fazendo isso de várias maneiras: enviando brigadas de apoio para procurar e salvar as vítimas que estão soterradas e transportando comida, água e atenção para as equipes de resgate”, revelou o pastor.
Além de envolver os fiéis de sua denominação no trabalho voluntário de auxílio aos afetados, Rocha afirmou que tem buscado dialogar com outros pastores que lideram igrejas mais próximas das áreas afetadas, “para abrir os templos e servir como abrigo, de forma possamos atender às vítimas e elas possam receber o amor de Deus através da igreja”.
“Como igreja, temos que aproveitar isso para levar a mensagem de Cristo, demonstrar amor e, obviamente, para orar. Ao invés de espalhar o medo, temos que ser instrumentos de Deus para transmitir paz e mostrar às pessoas que nosso refúgio se chama Jesus Cristo”, acrescentou Rocha.
Muitos vídeos divulgados nas redes sociais mostram como foi forte o abalo. No vídeo abaixo, uma pessoa que está próximo a um prédio que desaba clama, repetidas vezes: “Deus meu, Deus meu”.
Momentos en que cae un edifico en la Ciudad de México, tras el fuerte sismo de 7.1 escala de Richter pic.twitter.com/RDMKNeQqkJ
— El Universal Oaxaca (@ElUniversalOax) 19 de setembro de 2017
Caos
O México é um dos países em que o território registra frequentes atividades sísmicas, pois está situado entre cinco placas tectônicas. Há 15 dias, um terremoto de 8,1 graus na escala Richter atingiu a região sul do país, deixando 96 mortos e mais de 200 feridos, nos estados de Oaxaca e Chiapas.
O desastre não contou com grande cobertura da mídia por ter acontecido em áreas menos densamente povoadas que o da última terça, que atingiu a região metropolitana da Cidade do México, capital do país.
Em 19 de setembro de 1985, 32 anos antes, a Cidade do México foi parcialmente destruída por um terremoto de 8.1 graus que deixou mais de 10 mil mortos. A triste coincidência foi destacada por diversos veículos de comunicação ao redor do mundo.
De acordo com informações do R7, o presidente mexicano Enrique Peña Nieto fez um pronunciamento em rede nacional e anunciou um plano de ação em três etapas: apoio à população afetada, elaboração de um censo abrangente de danos materiais e reconstrução.