Um tempo de intolerância ainda maior à mensagem do Evangelho se avizinha, de acordo com o pastor Bryan Chapell, que acredita que apontar Jesus como o “único caminho” será visto como discurso de ódio muito em breve.
O pastor presbiteriano diz que o pluralismo louvado por muitos sociólogos é mais ameaçador ao Evangelho do que as ideologias que pregam a desconstrução do gênero ou o incentivo à homossexualidade.
“Dizer que Jesus é o único caminho será interpretado como discurso de ódio”, disse Chapell, pastor sênior da Grace Presbyterian Church em Peoria, no estado norte-americano de Illinois, durante a 42ª Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana na América (PCA na sigla em ingês), realizada em Houston, Texas.
A PCA é uma convenção presbiteriana rígida quanto aos princípios de fé, e é resultado de uma cisão da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos (PCUS na sigla em inglês) em 1973. Os membros da PCA pregam o lema de fidelidade às Escrituras, à fé reformada e obediência à Grande Comissão de Jesus Cristo, no cumprimento do “Ide”.
A divisão da PCUS e surgimento da PCA aconteceu por conta da insatisfação com a crescente influência do liberalismo na denominação, de acordo com informações do Christian Post.
O pastor reconheceu durante a Assembleia que temas como a sexualidade e as ideologias que se propõem a ensinar a desconstrução do gênero são preocupantes e a igreja deve se precaver, mas elegeu o pluralismo como a maior ameaça á fé cristã.
“Se você continuar defender a ‘Cristo somente’ em uma cultura que chama isso de intolerância, esse tema irá nos pressionar no futuro”, alertou Chapell.
A 42ª Assembleia da PCA debateu questões do passado, presente e do futuro da denominação no cumprimento da ordenança de Jesus de levar a boa nova do Evangelho a todo as nações do mundo.