A cultura de morte chamada aborto motivou um pastor a orar pelas gestantes que procuravam uma clínica pensando em interromper a gravidez. No entanto, o líder cristão terminou preso sob a acusação de interferir na atividade abortista.
James Linton, pastor da Igreja Anglicana em San Bernardino, Califórnia (EUA), fazia um trabalho de aconselhamento às mulheres que procuravam uma clínica da Planned Parenthood. Do lado de fora do estabelecimento, ele oferecia orações às gestantes, na esperança de que elas desistissem de matar os bebês.
Essa atividade era feita semanalmente pelo pastor há um ano, na calçada da rua onde a clínica está instalada. Na última sexta-feira, 02 de dezembro, a Polícia foi chamada e o pastor levado sob custódia. Agora, a promotoria do condado vai acusá-lo formalmente por “interferência em negócios”, segundo informações do site Tru News.
A Planned Parenthood é a maior rede de clínicas de abortos dos Estados Unidos. A filial de San Bernardino chegou a construir um muro ao redor do edifício, como forma de tentar impedir os “conselheiros de calçada” de aconselhar e orar pelas gestantes.
A Fundação de Defesa Legal da Vida designou a advogada Allison Aranda, ex-promotora do Condado de Riverside, para auxiliar o pastor Linton no processo. Ela classificou a detenção do sacerdote como “ultrajante” e afirmou que a acusação não tem base.
“Linton certamente não tinha a intenção de interferir nos negócios financeiros da Planned Parenthood, mas simplesmente ofereceu ajuda e alternativas para seus clientes para poder salvar a vida de preciosos bebês”, disse Aranda.
A advogada frisou que seu cliente não desrespeitou nenhuma lei enquanto orava ou falava com as gestantes na rua, e sim, exercia seu direito à liberdade de expressão, um dos itens mais protegidos da Constituição dos Estados Unidos: “Na verdade, a seção de código sob a qual Linton foi acusado, especificamente isenta de responsabilidade criminal, aqueles que estão envolvidos em atividades que são protegidas pelas constituições da Califórnia e Estados Unidos”, frisou Aranda.