O pastor Silas Malafaia apresentou no último sábado, 14/02, a segunda parte do seu programa especial sobre a polêmica entre os ativistas gays e as lideranças evangélicas. Em um programa de uma hora de duração, Malafaia falou sobre os ataques que sofre de ativistas gays que, segundo ele, querem transformar a Bíblia em um livro homofóbico.
Malafaia iniciou o programa dizendo: “a chapa não vai esquentar, vai ferver”. Afirmando que está sendo perseguido pelo que denominou como “sindicalismo gay”, o pastor afirmou que seus espectadores veriam durante do programa o “setorial LGBT do PT” atacar o senador Lindbergh Farias por defendê-lo, e que veriam a intolerância dos ativistas gays. “Hoje a casa do sindicalismo gay vai cair de vez”, afirmou.
O pastor afirmou novamente que os “sindicalistas gays” estão tentando retirar seu programa do ar e caçar sua credencial no conselho de psicologia, além de fazer denúncias contra ele no Ministério Público Federal. Malafaia citou o jornalista Reinaldo de Azevedo, que publicou uma matéria em seu blog, no site da revista Veja questionando: “Movimento gay quer passar de beneficiário da liberdade de expressão a censor?”. Segundo Malafaia, o jornalista publicou também uma matéria com o título: “Intolerância religiosa, a nova face da ‘vanguarda do atraso’”, para tratar da perseguição que ele sofre dos ativistas gays.
Afirmando não estar em guerra com pessoas, Malafaia afirmou que o que está em jogo são ideias, e disse que “eles [militantes gays] querem calar a igreja evangélica”, e “amordaçar todos que discordam das práticas deles, ou daquilo que querem”.
Usando com exemplo um documento atribuído a lideres LGBT do PT que classificam o senador Magno Malta como fundamentalista, obscurantista, homofóbico e contrário aos direitos humanos, Silas Malafaia afirma que as lideranças dos movimentos gays querem ter a liberdade de xingar de quem quiserem. “Essa é a liberdade que eles querem: de falar o que quiserem. E quem falar contra eles é homofóbico”, afirmou Malafaia.
Malafaia prosseguiu lendo o documento, que o chama de “cancro na democracia brasileira”, e que, segundo ele, tenta novamente tirar seu programa do ar, e afirma que os responsáveis pelo documento são “palhaços”. “Vocês estão pensando que estamos no regime de Stálin? Na ditadura militar? No nazismo?”, afirmou o líder evangélico, que completou dizendo: “Vocês estão pensando que um ministro da Justiça e a presidente vão entrar numa furada dessas de tirar um pastor do ar?”.
Ele citou ainda um caso no Canadá, onde um pastor foi preso por pregar contra a prática homossexual, para ilustrar o que acredita ser o objetivo dos líderes dos movimentos gays no Brasil. “Eles querem dizer que a Bíblia é um livro homofóbico”, afirmou o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitoria em Cristo
Durante o programa ele mostrou ainda vídeo dos senadores Magno Malta e Lindbergh Farias em sua defesa. E questionou se o líder do PT no senado, o senador Walter Pinheiro, que é evangélico, aprova o documento emitido em nome do partido e se ele se levantaria em sua defesa. “Eu já preguei em culto de gratidão por sua eleição, e quero saber sua posição”, afirmou.
Acusando os ativistas gays de usar subterfúgios em suas ações, Malafaia os convoca para uma discussão aberta na audiência pública proposta pelo senador Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos no senado.
“Quanto mais me atacam, mais vocês estão ferrados”, afirmou o pastor, que em seguida ironizou o uso da expressão “ferrado”, para se referir aos homossexuais.
Malafaia perguntou ainda se pastores como Edir Macedo, R.R. Soares, e Valdemiro Santiago iriam se calar sobre o assunto.
Assista ao vídeo na íntegra:
Fonte: Gospel+