Um dos termos mais usados pelo movimento feminista é o “empoderamento”, que refere-se ao conceito de que mulheres devem ocupar posições chave na sociedade, na mesma proporção que os homens. A polêmica, nesse caso, surge no mesmo contexto de cotas raciais: a posição de liderança deve ser ocupada por quem tem mérito, ou por critério de representatividade?
Nesse contexto, o programa De Tudo Um Pouco, da Rede Super, promoveu um debate e a pastora Vasti Machado observou que o termo está representando um equívoco do movimento feminista: “É uma visão diferente do que a Bíblia traz para nós. E se nós mulheres entendemos Provérbios 31, a gente vai se colocar como uma mulher empoderada, sabendo que nós vamos alguém que vai à nossa frente, que é Jesus esclarecendo isso de uma maneira tão linda. Porque Jesus, desde o princípio, trouxe isso para mulher”, pontuou.
“À medida que como pessoas vão vivendo hoje, a gente vai ver que vai a uma distância muito grande do que é realidade, tirando às vezes do homem, do cabeça. Mas a gente precisa trazer isso para nós, como igreja. Trazer para um contexto que Jesus citou, querendo ficar empoderadas de verdade”, acrescentou.
A pastora e apresentadora Marcia Rezende continuou o raciocínio: ”A Bíblia fala em Provérbios 14: 1 que a mulher tem poder. Poder para construir e para destruir. A gente vê isso desde o Éden, quando o diabo foi procurar a mulher. Eu acho que ele já sentia que Deus deu para mulher algo especial, porque ele foi na mulher“, opinou.
“Se ela tem poder para construir, para destruir, ela tem poder para influenciar demais. Quando Deus falou para não comer do fruto, Deus falou para Adão. Eva não estava pronta ainda […] O que é que satanás falou para ela é que ela seria igual a Deus, vai ter o conhecimento d’Ele, então ela foi querendo poder ainda maior”, ressaltou.
No resumo de seu raciocínio, Márcia Resende afirmou que a mulher “já foi empoderada por Deus”, mas que a maturidade é necessária para o bom uso dessa condição: “A gente tem visto muito como mulheres cristãs usando errado esse poder, para dominar e manipular. Isso é errado”.
Bebel Quinlan, presidente do projeto Compaixão, também participou do programa e alertou que “a mulher querendo tomar o lugar que não é dela, vai ser frustrada na educação dos filhos, no relacionamento com marido, não lugar que Deus a colocou”, e acrescentou: “Muitas vezes o diabo tenta destruir esses relacionamentos, dos pais com os filhos, justamente para destruir essa referência de pai”, destacou.
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