A censura à expressão religiosa vem se alastrando mundo afora, e o caso de uma igreja que foi obrigada a remover o nome de Jesus de seus anúncios para os eventos de Páscoa para não “ofender” os não-cristãos.
O caso foi registrado na cidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. A Igreja Elim havia veiculado anúncios digitais em um shopping local, mas a empresa que gerencia o estabelecimento a obrigou a remover o nome de Jesus das peças, sob pena de perder o valor pago.
O texto dos anúncios originais falava sobre “A grandeza de Seu poder. Jesus está vivo!”, convidando os frequentadores do shopping a comparecerem ao culto na Páscoa. Agora, o texto teve que ser mudado para “Cristo ressuscitado”, por imposição da empresa Lendlease.
De acordo com informações do portal Daily Mail, o pastor Martin Duffy afirmou que a sensação é de intolerância religiosa: “A frase ‘Jesus está vivo’ é a mensagem central da fé cristã e do que a Páscoa realmente é. É uma boa mensagem. Eu acho que existe um grupo minoritário que distorce constantemente a mensagem de Jesus Cristo. Está acontecendo e irá continuar”, lamentou.
A denominação do pastor Duffy está localizada em Central Coast, região urbana na costa ao norte da cidade de Sydney, uma das principais do país. Houve reviravolta no caso, e diante da polêmica, a empresa recuou e aceitou que o nome de Jesus voltasse a ser usado na campanha, mas a igreja decidiu manter a alteração que simbolizou uma censura à sua expressão de fé.
Em nota oficial, a empresa se desculpou e expressou arrependimento: “Foi um erro de julgamento pedir à Igreja Elim que mudasse sua mensagem e pedimos desculpas. A Lendlease valoriza a diversidade e a inclusão, e recebemos pessoas de todas as origens em nossos centros comerciais”.