A aprovação, em uma comissão especial, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 181/15, que prevê a proibição de todos os tipos de aborto no Brasil, serviu de motivação para que a jornalista Patrícia Lélis reiterasse as acusações de abuso sexual contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Usando as redes sociais, Patrícia Lélis mais uma vez garantiu que foi vítima de estupro de Marco Feliciano, lembrando que a investigação sobre as acusações feitas por ela ainda correm em sigilo sob autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
Patrícia Lélis usou uma série de tweets feitos por Feliciano em 2013, quando ele argumentava contra a liberação do aborto em casos de sexo sem consentimento. “Não há como comprovar que o sexo foi sem consentimento. É a palavra da mulher que engravidou, e pronto. Não há como provar. […] A lei brasileira já contempla o aborto em caso de estupro. Eu não concordo, mas é lei. Agora ampliam para sexo sem consentimento”, escreveu o pastor na ocasião.
Na última sexta-feira, 10 de novembro, a jornalista usou prints das postagens como forma de criticar Feliciano: “Essa é a postagem do homem/pastor/deputado que me estuprou. Essa é a postagem do abusador que tentou me silenciar, me acusando de ter pego dinheiro em troca de silêncio, e nada conseguiu provar. Esse é o post do abusador que ainda responde no STF por ter me estuprado!”, escreveu Lélis.
Patrícia Lélis foi denunciada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão. As acusações de estupro feitas pela jornalista contra o pastor ainda não tiveram uma decisão final do STF, e os detalhes da investigação são mantidos em sigilo.