As informações reunidas por cientistas através dos dados coletados pelo telescópio Hubble ao longo de duas décadas permitem afirmar que o universo no qual estamos inseridos possui dois trilhões de galáxias. E essa constatação está prevista na Bíblia Sagrada.
O número ao qual os atrônomos chegaram até agora já é dez vezes maior do que se esperava inicialmente. De acordo com o astrofísico Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, 90% dessas galáxias não podem ser observadas da Terra, o que limita a possibilidade de estudo dos equipamentos terrestres a apenas 10% do total.
Esse estudo foi desenvolvido ao longo de quinze anos e será publicado na revista científica Astrophysical Journal, segundo informações da Veja.
Os astrônomos definem uma galáxia como um sistema que reúne, através da gravidade, milhões ou bilhões de estrelas, formando internamente sistemas planetários, em um modelo que pode ser ilustrado pelo nosso sistema solar, no qual a Terra e os outros sete planetas orbitam o Sol.
No estudo, os pesquisadores astrônomos chegaram à conclusão de que, no princípio do universo, existia cerca de dez vezes mais galáxias.
De acordo com o portal Christian Post, o astrofísico cristão Jason Lisle comparou o anúncio aos textos bíblicos do Velho Testamento que fazem alusão à criação e afirmou que toda essa descoberta científica já estava relatada nas Escrituras.
O projeto Answers in Genesis, liderado pelo pesquisador e criacionista Ken Ham, publicou um artigo de Lisle chamado “Voltando à Astronomia”, em que passagens bíblicas são apontadas como narrativas científicas.
Em Isaías 40:22, o profeta diz que “Ele estende os céus como um forro, e os arma como uma tenda para neles habitar”. Em sua interpretação pelo viés científico, esse versículo é apontado por Lisle como uma referência à “distensão” do universo, que segundo os astrônomos vem acontecendo ao longo de milhões de anos.
O estudioso cristão diz que a passagem bíblica sugere que, assim como dizem os astrônomos, o universo teria sido aumentado de tamanho e talvez ainda esteja em expansão, porque Deus o estendeu após criá-lo.
O Answers in Genesis apontou que a pesquisa da Universidade de Nottingham, comandada por Christopher Conselice, chegou à mesma conclusão de Lisle sobre o versículo bíblico: “Isto é muito surpreendente, pois sabemos que, ao longo dos 13,7 bilhões de anos de evolução cósmica desde o Big Bang, galáxias foram crescendo através de formação de estrelas e fusões com outras galáxias. Encontrar mais galáxias no passado implica que a evolução significativa deve ter ocorrido para reduzir o número de galáxias através de uma extensa fusão de sistemas”, pontuou o astrofísico Conselice.