Um pesquisador da Universidade de Cambridge fez um discurso defendendo que Jesus Cristo tem um “corpo trans” e o reitor da instituição endossou sua declaração. Em resposta, o pastor Franklin Graham repudiou a afirmação e alertou sobre a ascensão dos falsos mestres.
O discurso do pesquisador, que fez seu doutorado em Cambridge, foi considerado ofensivo por muitos fiéis, que se queixaram do uso indiscriminado que os militantes da ideologia de gênero fazem de todos os temas e símbolos, incluindo a fé cristã.
O pesquisador Joshua Heath discursou no Trinity College no último dia 20 de novembro, comparando a ferida lateral de Jesus e Seu sangue vertendo para a virilha na pintura Pietá, de Jean Malouel (1.400 d.C.) como se representasse uma vagina.
O texto de João 19:34 afirma que quando Jesus foi crucificado e morreu, antes de Sua ressurreição, os soldados romanos quebraram as pernas dos dois homens que foram crucificados ao lado dele, mas vendo que Jesus já estava morto, um dos soldados romanos decidiu não quebrar as pernas de Jesus, mas em vez disso perfurou Seu lado com uma lança, “e imediatamente saiu sangue e água”.
A partir desse texto, o artista plástico Jean Malouel Pietà fez um de seus quadros mais conhecidos, sobre o momento em que o corpo de Jesus é retirado da cruz. Para o pesquisador Joshua Heath, essa pintura feita 1.400 anos depois, “assume uma aparência decididamente vaginal”.
De acordo com informações do portal The Telegraph, em sua palestra, Heath discutiu “representações não eróticas do pênis de Cristo na arte histórica”, que o pesquisador acredita que “exortam uma resposta acolhedora em vez de hostil às vozes elevadas de pessoas trans”.
“No corpo simultaneamente masculino e feminino de Cristo nessas obras, se o corpo de Cristo como essas obras sugere o corpo de todos os corpos, então seu corpo também é o corpo trans”, declarou Heath.
Indignação
O discurso gerou forte indignação, e um fiel da Igreja da Inglaterra escreveu uma carta ao reitor Michael Banner do Trinity College, descrevendo a chateação da congregação: “Desprezo a ideia de que abrir um buraco em um homem, através do qual ele possa ser penetrado, ele pode se tornar uma mulher”.
O pastor Franklin Graham juntou-se aos críticos, descrevendo o discurso como “repulsivo e vergonhoso”, e acrescentou que “insinuar que Jesus Cristo, o Santo Filho de Deus, é transgênero, ou sexualizar de qualquer forma Sua morte sacrificial na cruz pelos pecados da humanidade, é total heresia”.
O veterano pregador observou ainda que “a Bíblia nos adverte sobre falsos mestres” e enfatizou que “este orador e o reitor da Universidade de Cambridge que o defendeu são falsos mestres, pregando heresia”.
Graham insistiu que “as pessoas não precisam de mensagens do púlpito que estão tentando interpretar a arte como este orador fez”, mas sim, “precisam da verdade da Palavra de Deus que tem o poder de Deus para mudar corações e vidas para a eternidade!”.
“A Bíblia nos adverte para termos cuidado: ‘Haverá falsos mestres entre vocês, que introduzirão secretamente heresias destrutivas, negando até mesmo o Mestre que os resgatou, trazendo sobre si mesmos uma destruição repentina’”, finalizou, de acordo com informações do portal The Christian Post.