Viralizou nas redes sociais o vídeo de um homem que aparece sendo covardemente agredido, no rosto, por outros. A gravação foi compartilhada pela organização de vigilância religiosa International Christian Concern (ICC), onde é dito que a vítima é um trabalhador cristão.
“Trabalhador sanitário cristão sendo abusado fisicamente, humilhado, espancado por atrasar o pagamento de apenas 13,35 dólares americanos”, comunica o ICC, pedindo a colaboração dos cristãos para que o caso seja denunciado, a fim de que as autoridades tomem conhecimento e providências sejam tomadas.
“Por favor, mencione o máximo de celebridades paquistanesas e contas de páginas na seção de comentários. Compartilhe isso. Precisamos de indignação. Precisamos de justiça para este homem”, diz a entidade.
Perseguição religiosa
Ocupando a 8ª posição na lista mundial de perseguição religiosa, o Paquistão tem implementado uma forte política de repressão as minorias. Os cristãos, por exemplo, sofrem com falsas acusações de “blasfêmia” contra a doutrina islâmica.
Este ano, um cristão chamado Ashfaq Masih chegou a ser condenado à morte por causa desse tipo de acusação, após cobrar por um serviço que não havia sido pago por um muçulmano.
“As leis de blasfêmia continuam a ser utilizadas para acusar não muçulmanos de insultar o profeta Maomé ou o Alcorão. Além disso, uma epidemia silenciosa de sequestros, casamentos e conversão forçada de meninas e mulheres cristãs continua a ocorrer no Paquistão”, diz a Portas Abertas.
Um dos grandes problemas relacionados à perseguição envolvendo pessoas como o trabalhador cristão do vídeo, diz respeito à omissão das autoridades locais. Muitos fecham os olhos ou minimizam os atos de intolerância religiosa com os não muçulmanos.
De acordo com a Portas Abertas, um trabalhador cristão pode ser vítima até mesmo de trabalhos forçados, tudo como resultado da sua fé em Jesus Cristo, o que lhe faz ser tratado como cidadão de segunda classe.
“Todos os cristãos no Paquistão são vítimas em potencial de abuso e discriminação, mas os ex-muçulmanos enfrentam a perseguição mais pesada. Mesmo as igrejas estabelecidas estão sob pressão e vigilância do governo”, diz a organização. Assista:
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