Se tinha um tempo em que a igreja evangélica não se preocupava com assuntos políticos ao ponto de eleger seus representantes para o Congresso, ele já ficou no passado. O cenário atual é bastante diferente e a tendência é melhorar, tendo como maior exemplo a Igreja Assembleia de Deus.
O aumento do número de parlamentares evangélicos no Congresso nos últimos anos está chamando atenção dos setores progressistas e partidos que defendem pautas moralmente liberais, como à legalização do aborto, da maconha, do “casamento gay” e da ideologia de gênero.
Apenas a Igreja Assembleia de Deus conseguiu eleger 25 deputados na última eleição, sendo 11 pastores, número esse que somou ao crescimento exponencial das bancadas conservadoras no parlamento, considerando às demais denominações, como a Batista e a Universal do Reino de Deus.
Em apenas oito anos, entre 2006 e 2014, o número de parlamentares evangélicos cresceu 108%, podendo obter um novo recorde nas eleições desse ano.
Segundo o último senso realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 42 milhões de evangélicos, número esse que já deve ter crescido significativamente nos últimos anos, podendo ser a maioria até 2020, segundo estatísticas.
Essa tendência de crescimento é o que está se refletindo no Congresso, tornando a igreja cristã uma voz ativa nas decisões políticas do país. O mesmo se observa nas disputas presidenciais, onde mais de um representante evangélico protagoniza a disputa para o cargo pais importante do Brasil. Com informações: JM Notícia