O ator Kevin Sorbo, conhecido em Hollywood por seu papel como Hércules no seriado de TV dos anos 1990, recentemente interpretou um professor ateu no filme “Deus Não Está Morto”, que estreia nos cinemas brasileiros na próxima semana.
Sorbo disse não compreender o porquê dos ateus se sentirem tão ofendidos com a fé alheia, já que é algo no qual eles não acreditam: “Eu vi ativistas ateu em chamadas de televisão a cabo… Eu vejo a raiva quando esses caras aparece, na TV. Aí eu pergunto: ‘Uau, como é que você ficou tão irritado com algo que você não acredita?’”
Para o ator, que é cristão, é “estranho” que ateus, tão desapegados a símbolos religiosos, queiram removê-los de propriedades públicas, “especialmente considerando que eles não acreditam que esses símbolos religiosos tenham qualquer mérito”.
“Eles estão ofendido por algo no qual não acreditam. Os ativistas ateus ofendem cerca de 90% das pessoas do país que montam os presépios [na época do Natal], mas, aparentemente, a maioria não tem voz neste país mais”, lamentou Sorbo.
Em “Deus Não Está Morto”, Sorbo interpreta um professor ateu que persegue um aluno cristão e o desafia a provar que Deus exista. Na entrevista ao programa Access Hollywood, o ator disse que interpretar esse papel foi “muito legal”, por colocá-lo em contato com uma realidade das universidades.
“O que é interessante, é que as pessoas podem dizer ‘Ah, isso não acontece’, sobre os alunos serem perseguidos em universidades por causa de sua crença. No final do filme, mostramos 37 processos judiciais – e poderíamos ter mostrado muito mais – de grandes universidades sendo processadas por estudantes, porque eles estão sendo perseguidos puramente por ter uma fé em Deus”, revelou o ator.
Ao final, Sorbo disse que os ateus precisam ser mais flexíveis: “Qual é o problema? Quero dizer, viva e deixe viver. Eu sou um tipo de cara que vivo e deixo viver. Se você é um ateu, tudo bem. Se você é um agnóstico, podemos conversar”, finalizou.
Assista o trailer do filme “Deus Não Está Morto”