A perseguição aos cristãos nos Estados Unidos ganhou um novo capítulo essa semana, com a tentativa da prefeita da cidade de Houston, no Texas, de censurar os sermões que os pastores pregam sobre a homossexualidade.
A prefeita da cidade, Annise Parker, que é lésbica, quer que os pastores submetam seus sermões sobre homossexualidade ou identidade de gênero a uma avaliação prévia. A proposta absurda foi feita depois que uma lei que permite que homens e mulheres usem banheiros destinados ao sexo oposto se tornou alvo de inúmeros protestos.
“As ações do Conselho Municipal de Houston exigindo que os pregadores modifiquem seus sermões é muito mais do que um assalto à pregação e moralidade bíblica. É mais do que uma questão de direitos dos homossexuais. É um ataque direto contra os padrões morais absolutos e confiáveis de medida e valor, e o próprio conceito de um Criador Deus Pai, que pode ser confiado para fornecer sabedoria e direção para aqueles que Ele ama. O Conselho está redefinindo a liberdade, que é um direito de qualquer pessoa a viver da forma que escolher, independentemente da vontade de Deus, ou de razoáveis cidadãos responsáveis”, criticou James Robison, fundador da entidade Life Outreach International, em um artigo publicado pelo Charisma News.
Para Russell Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, o caso é uma tentativa de interferência do Estado em instituições religiosas, o que contraria a Constituição do país: “A separação entre Igreja e Estado significa que vamos dar a César o que é de César, e iremos. Mas a pregação da Igreja de Deus não pertence a César, e não vamos entregá-la a ele. Agora não. Nem nunca”, escreveu no artigo “Houston, nós temos uma Constituição”.
Os advogados da entidade Alliance Defending Freedom entraram com uma moção em um tribunal do Texas para parar a tentativa da cidade de Houston de intimar e censurar os sermões e outras formas de comunicação utilizadas pelos pastores.